quarta-feira, 29 de abril de 2009

Santo André e o rio João



Nem vou disfarçar: gostei muito do post da Fernie (ontem), pois fala bem da nossa aldeia. Senti falta, apenas, das águas e locais próximos ao Rio João de Tiba, bem ali onde ele forma uma enseada pontilhada de pequenas ilhas e onde o movimento de enchente e vazante da maré muda a paisagem continuamente.


Sem esquecer do vaivém dos barcos dos pescadores locais, movimento que me encanta e que acredito estar em extinção, face à força da pesca industrializada. Lembro que há uns dois anos, conversando com um americano num vôo internacional, mencionei este fato e os olhos dele brilharam muito: “Do you live in a fishing village?”.
Ao longo da Av. Beira-Rio há vários restaurantes e pousadas:
Restaurantes:
Santana’s – um dos points do lugar – onde cozinha o italiano Stefano e também sua mulher, Ana Teresa; o Gaivota – para comer peixes fresquíssimos contemplando uma das mais belas paisagens de Santo André; o Bistrô, aconchegante e bem localizado e o Fragata, com comida boa e decente.
Pousadas:
Gaili – ideal para quem vem com família. É enorme, vista espetacular, piscina, chalés;
Corsário – filial da Corsário de Paraty, e administrada pela Miki, uma gerente de competência e profissionalismo indiscutíveis.
Campeão – pousada simples, mas bem administrada pelo Wando, com preços compatíveis.
Para ver a lista completa, com telefones, fotos e endereços, consulte o site Santo André-Bahia, da minha lista de blogs. Não deixem de ver também as fotos do camping mais bonito que já vi – e olha que conheço muita praia – o Jambosana. O site está na lista dos blogs

Rosário - Argentina


Santo André tem uma pequena colônia estrangeira (aqui, tudo é liliputiano), composta de italianos, alemães, um francês aqui, um belga acolá... e vários argentinos, vindos principalmente de Rosário.

Parece que combinaram!

Na foto, os rosarinos (Amadeo, Alicia, Pablo, Amarai, Virgínia) na aula de alongamento da Prof. Jimena. E ainda falta José Luís, a Alícia loura, os agregados...
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Tomara que venha mais gente de Rosário para cá.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Santo André (BA): a praia mais bonita do mundo



"A PRAIA MAIS BONITA DO MUNDO

Qual é ela? Eu tenho um método simples e individual, pois creio ser impossível eleger “a” mais bonita. Quem vai pesquisar tanta praia na vida?
Devido a esta dificuldade óbvia, aqui vai meu método:
A praia mais bonita do mundo reúne os seguintes itens:
1-acesso. Se for difícil já não vale. Sacrifício em férias nem pensar.
2-qualidade da areia e aparência da mesma. Não precisa ser branca e fofa, apenas agradável aos pés e aos olhos.
3-limpeza. Não precisa explicar.
4-vegetação. É necessário, de preferência a nativa.
5-a não-necessidade de se levar comida e bebida. Praia perfeita tem estes itens bens escondidos em barracas civilizadas, pousadinhas discretas, restaurantes atrás das árvores.
6-mar. Temperatura amena, de preferência morna e uma parte com ondas moderadas e outra calminha.
7-tempo bom a maior parte do ano.
8-ausência de farofeiros. Auto-entendível.
9- ausência de gente em geral. Quase impossível, mas encontrável.
10-ausência de axé, forró e outros gêneros musicais altos e hediondos.
11-ausência de veículos motorizados na praia e no mar.
Existe: Santo André, na Bahia. Minha amada e querida Santo André para onde já fui 7 vezes, desde 2002. E as coisas só mudam para melhor por lá. Bem devagarzinho, bem baianinhamente, mas as boas novas estão chegando sempre. Vamos a elas:
Há um charmoso mini-shopping na única rua do povoado que não ultrapassa 800 moradores. É o Aldeia Tangerina. Lojinha e bar legais.
Pela primeira vez Santo André recebe um Internet café digno do nome, o Mata Encantada. Quatro belos computadores modernos com conexão por satélite. É iniciativa de um casal suíço que também é proprietário do Village Mata Encantada http://www.mataencantada.com/, boa opção de hospedagem para quem quer alugar casa na praia. (...).
Ainda no ramo gastronômico, o Jacumã continua insuperável e seu chef Stefano talentosíssimo. Salada de camarão com mussarela de búfala, spaghettini feito lá mesmo com polvo e abobrinha, coroados por pudim de coco, são fabulosos! Isso sem contar que Simona, mulher de Stefano, foi barwoman em Milão e prepara coquetéis fantásticos. O Mojito dela é o melhor fora de Cuba.
Mas no quesito hospedagem, a melhor suíte de Santo André pertence com honra e mérito a meus queridos amigos Pablo e Amadeo, do Casa Praia. O Casa Praia é o restaurante-balada de Santo André. Abre de dia pero no mucho, pois os donos argentinos são notívagos e bomba mesmo à noite, com boa musica, bom papo, às vezes DJ, talvez palhaços, um dia cinema, no outro show de tango; pode ser quer tudo se misture à artesãos locais vendendo seus produtos, convidados especiais cozinhando pratos de cozinha étnica em noites temáticas.
E agora, além de tudo, eles construíram The One and Only: uma suíte única e enorme para casais apaixonados, gente que quer descanso e conforto e estressados em geral. Tudo muito bem decorado e charmoso e um terraço paradisíaco frente ao mar, ao lado de mata nativa, banheira ao ar livre, chuveiro com vista, café da manhã servido exclusivamente nas duas mesas da suíte, que também dispõe de espaço VIP para jantares à luz de velas, incenso e música, coisa que Pablo e Amadeo são experts em executar. (...)
E como sempre, não deixo de mencionar a melhor pousada de Santo André, a Vitor Hugo. Seu eficiente e sempre presente administrador, Sr. Oswaldo, continua firme no comando. Moquecas estilizadas e bem comportadas fazem par com caipirinhas deliciosas feitas com a cachaça Salinas. A de abacaxi vale a viagem!
São Paulo, 27 de abril de 2009. "

Otto Stupakoff, profissão fotógrafo




Morreu Otto Stupakoff, o primeiro fotógrafo de moda brasileiro.
Nascido em São Paulo, viveu a maior parte de sua vida em New York/Paris/Tailândia, trabalhando para as grandes revistas de moda como a Life, Harper's Bazzar, Vogue America. Foi um dos primeiros brasileiros a integrar o acervo do MoMa, o Museu de Arte Moderna de New York.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Post para Piero

Agora, que estou na outra margem do rio, posso passear na internet: a banda de cá é mais larga.



O carinho, digo caminho, me levou até o comentário do (meu) post "Meninas não sentam"

Veio de uma pessoa, que conheci (quase) menino: era meu professor, virou amigo.

E tem um blog especial: é o último da minha "lista de blogs". Está escrito em grego:
ἀπάνευθε νεῶν

significa: "À parte das naus: define-se aquele à margem"

E de presente, uma poesia, para Claúdio e para mim


"saudade,
de você,
e do homem,
na mesa.

Quanta conversa
pode havernuma mesa,
quanta memória?
!estou lembrando
de um tudo...
sensíveis,
risadas,
linguagem. "
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Não sei porque, toda vez que vejo/ouço/leio Piero, fico emocionada. Quando lembro dele e da mulher dele, a Fabrícia, aí dano a chorar de vez...
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a foto é de rogério borges em http://rogeriopborges.blogspot.com/

sábado, 25 de abril de 2009

Vozes da África (Afonso Loureiro)

Bem, o texto abaixo, de Afonso Loureiro, português residente em Angola, deveria ter saído logo acima de um glossário que está lá embaixo. Só que na hora de postar, a conexão caiu (a internet aqui opera ao ritmo de tambores) e saiu fora do lugar. Que confusão.
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"Quando se fala em África, imediatamente se pensa em animais selvagens como os que aparecem nos documentários dos fins-de-semana televisivos.
A minha estadia em Angola não se tem resumido, como muitos, a Luanda ou outra grande cidade. Tenho percorrido muitas estradas esquecidas e visto muitas paisagens soberbas. O número de animais selvagens que avistei é que tem sido uma desilusão. Resumem-se a alguns pássaros, dois pequenos bandos de macacos, lagartos, osgas, ratos, mosquitos.
Nos mercados já vi uns quantos veados e pacas prontos a entrar na panela, mas acho que esses não contam. Tal como não devem contar as peças de caça que se vendem na berma da estrada.
Mesmo sobrevoando as terras mais a sul, nem rastos de veados se encontram. As chanas, locais habituais para encontrar os bichos, estão desertas. Com o início das chuvas as pastagens não se resumem a estas terras alagadiças e isso poderá explicar a ausência dos animais.
Dizem que no parque da Quiçama, às portas de Luanda, há girafas e elefantes importados. E avestruzes que falam Botswanês ou Zambiano. Fico com uma certa curiosidade em ir lá dar um passeio, mas será que isso não é apenas ir espreitar um jardim zoológico mais espaçoso?
Contam os mais informados que até nas Terras do Fim do Mundo, lá para os lados do Rivungo, os animais se recusam a passar a fronteira. Do lado de cá há as minas, que não estropiam só humanos…Talvez no Cacimbo, com as pastagens mais secas, as chanas se encham de animais e possa ver a vida selvagem que tanta fama traz a África"
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o site do Alonso: http://afonsoloureiro.net/blog

domingo, 19 de abril de 2009

A noiva cadáver


A noiva surgiu na telona na noite de quarta-feira passada, com esse mesmo figurino da foto. No filme de animação do Tim Burton que o Cine Cajueiro apresentava nesta noite para a criançada da Vila de Santo André, a noiva cadáver estava numa enrascada: queria casar com um rapaz do mundo dos vivos, enquanto ela, pobrezinha, já habitava no mundo das sombras.


Mesmo sob a forma de esqueleto, a moça estava graciosa, olhos enormes e expressivos, boquita vermelha e um figurino de sílfide. A magreza franciscana não chegava a assustar, acostumados que estamos aos tipos anoréxicos. De vez em quando caía um pedaço de braço ou uma mão, no chão. Ela se inclinava graciosamente e atarraxava a peça de volta no lugar, com um leve clangor.


O cinema estava lotado, ou seja, todas as cadeiras foram levadas para a rua e ocupadas, forçando a alguns espectadores o exercício de ver o filme em pé, como tem sido comum, nos últimos meses. Por sorte, uma amiga, dona da Pousada Gaili passou a caminho da pizzaria Estrela. Vendo o pessoal em pé, ofereceu, graciosamente, mais cadeiras para o Cine Cajueiro.


Ôba!


Essa vivência de cinema na rua que estamos promovendo aqui, há mais de dois anos, toda semana – exceto quando chove ou estamos fora do povoado – me faz lembrar do relato de uma amiga de Brasília. Ela contava que, quando criança, o pai (militar) era, às vezes, removido para os rincões do País, e numa dessas longíquas localidades havia uma única sessão de cinema, nas tardes de domingo. O cine era uma espécie de salão paroquial, vazio, de maneira que cada espectador precisava levar sua própria cadeira, gerando uma parafernália de assentos das mais diferentes alturas, larguras e comprimentos.


Mas voltando à noite da noiva cadáver: quando já estávamos nos aproximando do final, percebi que dois ou três meninos saíram correndo em direção à Cabana Nativa, um bar-dançante próximo. Segundos depois, uma meia-dúzia voou para lá. À esta altura o zunzunzum se espalhara: “é briga”!


Aí foi o tropel... Sobraram poucos, no cinema. Ainda ouvi um adolescente filosofar: “a humanidade é movida à curiosidade.” Foi uma briga entre 2 homens nativos, onde um deu uma paulada de paraju (madeira também conhecida por maçaranduba) na cabeça do outro, abrindo um rombo superficial, suponho, pois no dia seguinte o moço voltou do hospital, para onde foi levado às pressas pelos conhecidos.


Poucos minutos depois, voltaram correndo para assistir o final do filme e “pegar as melhores cadeiras”.


Só quem não voltou foi L., a criança que assistia – feliz – o filme ao meu lado... o homem agredido é o pai dela. Tristeza.

A noiva cadáver (2)


As fotos de Cláudia Schembri



Moradora de Santo André, Cláudia (fotógrafa) foi co-autora de um projeto cultural que recebeu o patrocínio da Nestlé e resultou nos "Jogos Indígenas" dos pertencentes à etnia Pataxó.
Os jogos aconteceram na cidade de Santa Cruz Cabrália.
Aqui, um dos mascostes prediletos deste povo, um dorminhoco papagaio.

sábado, 18 de abril de 2009

Nerina e a poesia visual

Nerina Amato mora 6 meses por ano em Santo André da Bahia. A outra metade, na Ilha de Elba, na Itália.

A foto da menina de cabelos esvoaçantes é da sobrinha dela, na Ponta de Santo André.

Nerina também pratica a poesia escrita (abaixo).
Nerina, per favore, vem logo morar aqui o ano todo...
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"Tem dias que fico pensando no tempo,
que fico pensando na vida vivida,
as vezes quase me desespero com a falta de memoria,
as vezes vivo tudo outra vez na memoria.

Em dias assim me sinto com os pés sem conexão
me sinto indo pra la' e pra ca',
com os sentimentos saindo em bicas do coraçao,
meio que tropeçando e se embaralhando uns nos outros,
Nesses dias é como se eu estivesse desembrulhando minha vida,
abrindo cada camada de papel, desfazendo cada laço,
esperando a surpresa do presente no final.

Lembro de quando eu era grande,
lembro de quando eu era pequena,
mas como me faltam muitas passagens, nessa memoria à prestação,
o tempo acaba se dissipando, acaba esvanecendo."

terça-feira, 14 de abril de 2009

Considerações de uma nova baiana


No caminho do aeroporto e da Itália, lembrei que havia esquecido meu passaporte.

Minha filha me deu duas agendas: uma para mim e outra para uma amiga em comum. Anotei cuidadosamente todos meus compromissos, listas de atividades e contas a pagar. Tomei esta providência por estar assustada com meu nível de desorganização desde que vim morar numa praia da Bahia. Pois bem: passei a tal agenda (com todas as anotações) para a amiga e deixei a dela (em branco) na minha casa. Sem querer.

Deixei de pagar uma conta, lembrando que tinha que saldar o compromisso naquele dia, e mesmo tendo fundos para fazê-lo. É que teria que pegar a balsa para Cabrália, ir ao Banco, entrar na fila... não estava com vontade e não fui. Pagarei com juros e mora no próximo mês. É a primeira vez que isso me acontece.

Vivo esquecendo objetos pessoais nas casas dos amigos: bolsa, celular, óculos, chaves. Caridosamente, eles guardam tudo.
Estou ficando saudável ou esclerosada?
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ilustração de ana oliveira

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O olhar de Gisela Muller




Gisa Muller é uma amiga de longa data que já morou pelo mundo todo: Hong Kong, Israel, Alto Paraíso do Goiás, New York...
Pode-se dizer que nossa amizade nasceu em Machu Picchu. E de lá para cá, já foram tantas as andanças...
Gisela trabalha em Brasília e também é fotógrafa de mão cheia. O Rede Furada tem a honra de publicar suas fotos, de janeiro passado, na aldeia Krahôs.
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Nas palavras da fotógrafa:

"Recentemente estive nos indios Krahôs, e mando algumas fotos em anexo.
Estive lá na aldeia em janeiro, com uma amiga que já é da familia.
Foi um lindo aprendizado conviver com eles, que são tão abertos e receptivos.
A fome que estão vivendo é chocante e de perto, vendo qual é mesmo a condição do índio, é de se ficar assustado e aterrorizado.
Fomos para a festa de empenamento das crianças, que é como uma espécie de batismo deles.
Seguem algumas das crianças e da vida nas aldeias. "

As fotos de Gisela Muller




Crianças índias, etnia Krahô

matrioskas




As "matrioskas" (mammas russas) de Juliana Duclos.


Repare que tem algumas daqui de Santo André, essas que estão "tarrafeando"

sábado, 11 de abril de 2009

Hoje é dia de CHLOE




Dia 11.4.2009 - Você chegou hoje, Chloe!
Tem apenas algumas horas de vida ... ainda não lhe vi. Só na barriga de sua mãe, minha filha, na foto do bolo de casamento. Você chegou para ser a princesinha Salviatti: tem um irmão, Matteo , aí no meio, entre os primos Giulio e Diego.
BEM VINDA AO MUNDO, CHLOE!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Santo André - Outros olhares


As fotos abaixo foram tiradas por Giampi, um italiano do Vêneto que mora parte do ano na Itália, outra parte em Mojiquiçaba, mas vive em Santo André.
Gosta muito de música, artes plásticas e tem um lindo lugar para morar, aqui perto.
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link para o blog do São Vento
www.saovento.com/italiano/mappa.htm

pessoas de Santo André


Memo, em foto do Giampi.
Ambos são da região do Vêneto, na Itália
Ambos possuem casa por aqui

A Dudu pelo olhar do Giampi


A laguna do outeiro


foto de Giampi

Santo André: o comentário da turista


Aqui, o depoimento de uma turista que esteve em Santo André em janeiro 2009:

"Estamos de volta de Santo André, na Bahia, depois de 10 dias de férias. Foi delicioso!!! A praia é linda e o lugar é bem escondidinho. De Cabrália pega-se a balsa pra chegar. O povoado (nem eles chamam de vilarejo) é minusculo e agora é que começa a ter algumas coisinhas já que o turismo está aumentando. Mas mesmo assim é tudo muito simples e singelo. Tem uma pizzaria bacana e gostosa, a da Joyce; o "complexo" Tangerina que é onde acontecem eventos culturias e tem duas micro lojinhas; e uns dois restôs. No mais a balada acontece nas casas das pessoas, no CasaPraia e no hotel Victor Hugo. É tudo super hiper escondido e cool.

Não é uma daquelas praias na Bahia, como Boipeba, que rola uma galera mais jovem, bonita...não tem um bar que você senta e toma uma cerveja, conversa com a mesa do lado...e também não tem aquele restaurante gostoso que todo mundo como o famoso PF da praia. Ali a coisa é mais escondida, mais low profile. É um povo descolado sim que frequenta, mas é mais intelectualizado e o agito é contido.

Senti falta de um lugar mais vivo, mais quente. Senti falta de sentar num bar e ficar batendo papo, tomando cerveja e esperando o tempo passar. Senti falta de andar na rua e ver o vilarejo acontecer. Sem grandes agitos. Não tô falando nada do q acontece em Trancoso. Tõ falando de praias como Boipeba.
Agora quem quiser ir, tem dicas bacanas. E a praia em si é deliciosa. Independente de onde ficar hospedado, faça uma super caminhada pela manhã bem cedinho ou final do dia até a Praia das Tartarugas. É um otimo passeio e a praia tem piscinas naturais que valem a pena.
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Lá em Santo André tem um lugar super bacana, e descoladinho, chamado CasaPraia, de um casal bees argentinos (Pablo e Amadeu).

Como todo bom gringo que visita uma praia na Bahia e depois resolve mudar de mala e cuia, esses dois não fogem a regra e criaram um super ambiente a beira mar. Vale a vivita no site pra entender e ver melhor do que eu estou falando.

O post é pra dar a dica do chalé que eles têm lá e alugam pra casal qualquer época do ano. Fica no mesmo terrenos, mas é isolado e o lugar é simplesmente um luxo!!! tudo que eu queria na vida, mesmo depois de ter passado 10 dias em Santo André (lembre-se q eu e daniel estavamos com os 3 pimpolhos!!!).

É uma casinha super simples, toda de cimento queimado, mas de extremo bom gosto e mega confortável. Aquelas coisas que a gente olha e deseja no mesmo segundo, sabe?! Tem um quarto com uma super cama de casal, uma tevezona recheada de dvd´s, atrás tem o closet e o banheiro com janelão de vidro com vista pro mar; e na frente um deck e um ofurô delicioso de pedra. Quer mais? Uma extensão externa pro jardim do restô/bar CasaPraia com uma super cama de massagem. Putz! Deu vontade. Destino certo pra um casal. Deu inveja. Vontade de voltar só pra se hospedar por lá.
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Dia seguinte...descobrimos que o famoso Costa Brasilis tinha acabado de ser arrendado pela CVC!!!!!!!!!!! Sim, estavamos no meio de zilhões de pessoas que pagaram pacote pela operadora de turismo. Imaginaram? Tenho certeza que nem preciso contar o resto.

Aliás, preciso. É que a piscina do hotel é um paragrafo a parte já que tinha um axé que bombava 24hs por dia!!!! Insuportável é pouco!!! A gente reclamava, abaixava e mesmo assim...a nova administração que é toda do sul dizia que realmente era um problema mas que eles tinham que lidar com os dois lados e que ainda estavam administrando a coisa toda. Infeliz! A ponto de rolar aula de hidro na piscina. Olha a cena, o mico!!! Ainda bem que descobrimos uma piscina que mais parecia um laguinho do que a tal e ninguem usava. Era delicioso.

Porque o hotel é lindo! Uma fazendona toda estilo colonial. Aquelas fazendas lindas de Bahia, com casarios e até um mosteiro com decor de azulejos portugueses. Lugar encantador e delicioso. Uma pena arrendar tamanha beleza pra um povo que não tem noção do valor que isso representa. Tomara que esse pacote CVC não destrua tamanha beleza. Ninguém merece! "
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http://carolinadelboni.blogspot.com/2009/01/notcias-de-santo-andr-bahia_10.html

hospedagem em Santo André da Bahia




Depoimento de outra turista (fevereiro/2009)
"Em Santo André nos hospedamos no Quintal Tropical - da Gracinha. A Graça é uma Amazonense/Carioca que mora em Santo André há mais de 15 anos. Ela, junto com seu marido Celso, tocam esse lugar lindo que, alem de duas cabanas para aluguel, servem um café da manhã que é digno de hotel 5 estrelas. Tem todas as frutas possíveis, sucos naturais feitos na hora, queijo, geléia caseira, além de um pão integral que a Graça mesma faz. Delicioso! As cabanas são muito aconchegantes, com camas enormes e o casal fez questão de nos receber como amigos.
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Nos dias em que o João melhorou da febre, passeamos pelas praias de Santo André e da Ponta de Santo Antonio (juntas parecem uma única e extensa praia) e fomos até a Guaiú outra praia linda que fica há mais ou menos 17 km de Santo André. Dizem que a Mogiquiçaba, há 25 km, também vale a visitação, mas essa teremos que deixar pra depois porque o sol forte e o calor não estão para brincadeira!
Fevereiro 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Varal de meninos

Tocou a campainha, fui atender...
era uma penca de crianças voltando do Centro Cultural, todos animadíssimos.

Vieram visitar, no meio do meu imposto de renda. Foi ótimo, desanuviei a cabeça de tanta conta.

Hoje é dia de balsa


Preciso sair da minha quase-ilha: pegar a balsa para Cabrália (essa aí da foto), talvez tenha que ir até Porto Seguro.
Contas a pagar, banco, xerox, problemas com impressora, farmácia, etc.
Felizmente, Santo André ainda não tem nada disso.

Viver é muito perigoso


"A cada dia que passa
Mais me convenço
De que o desperdício da vida está
No amor que não damos
Nas forças que não usamos
Na prudência egoísta
que nada arrisca.
É que, esquivando-se do sofrimento
Perdemos também
a felicidade...
(Carlos Drummond de Andrade)
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O poema é atribuído ao Drummond, mas como a gente não pode confiar em tudo que lê (principalmente na internet), fica a dúvida.
Recortei porque encontrei um pedaço de mim na letra.

roupas diferentes




Para você, moça que trabalha com moda e me enviou gentil mensagem, escolhi estas duas imagens: a da direita é uma criação da

Zheijang Sci-Tech University e a da esquerda de Lognui.

Todo dia deveria ser dia de solidariedade


"Que a solidariedade presente no espirito daqueles que, nessa hora, assistem em tarefa socorrista, seja o bálsamo para intenso sofrimento.
Aos irmãos, em Humanidade, dedico preces e sinceros sentimentos de que o socorro imediato e necessário seja encaminhado."
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Acima, o comentário (anônimo) ao post aí em baixo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Terremoto em Áquila



Liguei para minha filha e ela comentou que ela, o marido e o filho tinham acordados assustados, no meio da noite, devido ao terremoto. Eles estão em Roma, a 100kms do local.

Tantas mortes, tantos desabrigados!

Uma mulher chamada Angel (Ângela?), colocou um post sobre o desastre, de onde retirei este trecho:

"Agora, leio que um especialista em física, que mora na cidade atingida pelo terremoto na Itália alertou as autoridades locais sobre a possibilidade do terremoto devido aos fortes sinais registrados e dos mais de 200 pequenos abalos nos últimos dois meses. Mas o pior é que ele foi acusado de “brincar com assuntos sérios” e foi denunciado à polícia pelas autoridades de Aquila. "
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o site de Angel

http://angel-acasos.blogspot.com/2009/04/terremoto-em-aquila.html

Dúvida


Sempre ouvi falar que a Regina Casé foi a musa inspiradora de Caetano, quando ele compôs a música "Tigresa"


"Uma tigresa de unhas negras

E olhos cor de mel..."


Sei não...

Dia das mães



Foto do site "casadinhos": a mãe agenciando sua filha em feira de venda de noivas.


Alergia a noivas vendidas




Sou alérgica ao ácido acetilsalicílico, o principal componente da aspirina, de maneira que quando me acomete uma cefaléia, minha escolha é entre ficar com o cérebro espremido ou me coçar com a urticária. Semana passada, fiquei sem paciência com uma dor de cabeça inesperada (ainda bem que são raras) e engoli um comprimido antes de dormir e outro nas horas mortas da noite.

No dia seguinte vi que os dedos das mãos haviam engrossado tanto que estava impossível retirar um anel e uma aliança que lá estão há anos. Um incomôdo horrível, os anéis apertavam meus dedos como torniquetes. Nem com sabão, nem com óleo e outros estratagemas eu conseguia tirar os adornos.
Cheguei a pensar em serrar, mas o medo de cortarem meu dedo anular me deixou quieta.

Além disso, serrar aliança de casamento não me parece um bom presságio.

Por falar em aliança, o site indicado na foto tem mais de 700 modelos. Procurei uma com abotoaduras, ou de largura ajustável, mas não encontrei.

A propósito, existe um site especializado em casamentos, instituição "falida" e teimosa, já que a metade do mundo fala mal e a outra metade quer experimentar. Foi lá que soube das noivas búlgaras.

Se alguém não achar noiva, pode tentar a Bulgária. Na cidade de Mogila há uma feira de noivas que são agenciadas pelas próprias mães. Desfilam em palco público finamente vestidas e com ouro até nos dentes.

As noivinhas (em geral adolescentes ciganas) são vendidas, pobrezitas!
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sim, no Brasil também se faz disso...

sábado, 4 de abril de 2009

Poema?


"No baile da corte
foi Conde d'Eu quem disse
pra Dona Benvin
que farinha de Suruí
pinga de Parati
fumo de Baependi
é comê bebê pitá e caí"
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Poema "Relicário" de Oswald de Andrade... mas parece uma música que toca por aí...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Os "luceros" da música




Gracias a la vida, que me ha dado tanto


Me dió dos luceros que cuando los abro


Perfecto distingo lo negro del blanco


Y en alto cielo su fondo estrellado


Y en las multitudes el hombre que yo amo


Gracias a la vida, que me ha dado tanto

Uma semana cheia de encontros bons, ao redor de nossa mesa, ou da Mesa dos Outros. Na segunda-feira, fomos convidados por P&A para celebrarmos, ao redor da mesa, com os participantes da Oficina de Xamanismo, gente daqui e gente de Minas Gerais e Rio.

Dividimo-nos em duas mesas, cada uma com 6 ou 7 pessoas, degustando as comidinhas do Casapraia: havia um inhame grelhado com um molho – parecendo pesto – para incrementar o sabor da raiz ( ficou delicioso), além das pizzas saborosas servidas no Casapraia.

Noite bonita, mesas bem-postas, comida gostosa e gente interessante.

É meu tipo de programa.
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Em outro dia nos largamos daqui para comer guaimuns no Pedro e na Nete, do Guaiú, já que na barraca da praia o Elias havia saído para buscar os bichos em Santo Antônio, mas não tinha hora para voltar.

Isso na Bahia pode significar dias.

Mais tarde e sem programação prévia, as pessoas foram se juntando e acabamos almoçando e passando a tarde aqui em casa.
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A miséria da tecnologia



Adoro tecnologia, embora não possa usar tudo o que gostaria, devido às dificuldades de Santo André.
Uma região mesopotâmica -- fica entre dois grandes rios -- e de baixo nível populacional, não atrai as operadoras como Vivo ou Tim. Não há torre próxima para transmissão da tecnologia móvel, tipo 3G, e banda larga, nem em sonho.
De forma que, aqui na praia, navegamos como no tempo das jangadas.
Mesmo assim, me registrei no Orkut, no Facebook, no Twitter, no MSN, baixei o Skype... só para ver os ícones, porque mal e mal consigo postar neste blog e responder (mal) às mensagens eletrônicas.
Não me canso de me queixar disto, quem sabe, a ANATEL um dia ouve minhas preces.
Seria melhor falar de preços?
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Mesmo assim, adoraria ter um desses bonequinhos do Steve Jobs, de plush.