
Meu marido foi passar dois dias em alto mar (e eu fiquei a ver navios...). Levou gelo, GPS, isopor, uma foto minha na carteira, um inútil celular, uma âncora incrustada de cracas e 4 marinheiros-pescadores: um em cada canto
barco, para evitar linhas cruzadas. Quando chega, me conta estórias, como aquela das esquinas
mar e das coisas que se vê por lá: “fala de favelas e barracos, de bares, cabarés e casas de diversão, de enferrujados parques de diversões com seus carrosséis de cavalos de madeira, de mesquitas e mosteiros de dervixes, de fábricas clandestinas de artefato de plástico e meias de náilon”, mas acho que estou misturando com O dia que o Bósforo secou, um capítulo de um livro de Orhan Pamuk