Ponte Milvio, construída 200 anos antes de
Cristo, famosa pelos cadeados que os enamorados colocavam em seus postes
- e depois jogavam as chaves no rio Tibre. A prática acabou sendo
proibida pelas autoridades pois estavam danificando a ponte. Em 2011, os
"cadeados do amor" foram retirados. Há uma concentração de restaurantes
e bares com mesinhas nas calçadas nos arredores, bem agradável para a
hora dos aperitivos.
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(esta é uma pequena colcha de retalhos de uma viagem que fiz à Roma, recentemente)
Passei no Palácio Barberini para rever as
escadarias e uma das telas mais queridas de Raffaello Sanzio, este que é
um dos maiores pintores italianos de todas as épocas. Tanto que o ano
de sua morte, 1520, assinala o final do Alto Renascimento.
Nascido em Urbino, Rafael trabalhou em Perugia e Florença, alcançando o
apogeu da fama na Roma papal, onde faleceu com a idade de 37 anos. É no
Barberini que se encontra o ultrafamoso retrato de Margherita Luti, a
amante predileta do artista, conhecida como "La Fornarina" , por ser
filha de um padeiro ("fornaio", em italiano) . Pude ver, de pertinho, a
fita que lhe cinge o braço esquerdo com a assinatura do pintor - uma
atitude atrevida para a época. Assim, Rafael proclamou ao mundo que além
da obra, a modelo também lhe pertencia. Embora não a tenha desposado,
colocou uma aliança no dedo anular da mão esquerda de Margherita. Rafael
está enterrado num local espetacular:simplesmente no Panteão. Seu
epitáfio diz: " Aqui jaz Rafael que enquanto vivo fez a Natureza ter
medo de ser conquistada por ele e quando agonizava deixou-a temerosa de
morrer junto com ele"
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Abaixo, outra tela de Raphael retratando a Margherita
Esta se chama "La donna velata" (a mulher com véu)
encontra-se no Palácio Pitti, em Florença
Abaixo, outra tela de Raphael retratando a Margherita
Esta se chama "La donna velata" (a mulher com véu)
encontra-se no Palácio Pitti, em Florença
Outro episódio da viagem:
Peguei
um ônibus para Trastevere num dia tão bonito que a contemplação da
paisagem me distraiu e me fez passar do ponto. Aflita, virei-me para o
passageiro sentado ao meu lado. Gentilmente, ele me explicou o que
deveria fazer para dar meia-volta.
Quando descemos, ele me mostrou o ponto de ônibus do outro lado da rua.
Agradeci e já começava a atravessar a faixa de pedestres quando ele
perguntou se eu não gostaria de ir até a casa dele.
-- Signora, anche Io sono un nonno...
(--Senhor! Sou uma vovó!
--Eu também sou avô, minha senhora... )
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cara de pau, viu?
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