José Celso Martinez Correa e o Teatro Oficina são ícones do teatro brasileiro. Naquele espaço singular, vi peças antológicas como “O Rei da Vela” e “O Balcão”. Agora, na comemoração dos 50 anos do teatro fomos ver a adaptação de “Os Bandidos, de Friedrich Schiller, que conta uma história parecida com a que o grupo Oficina vive atualmente, já que o conflito entre os dois irmãos de Schiller também pode ser visto como uma analogia ao embate que o diretor vive com o empresário Sílvio Santos.
Decorrida meia hora da peça eu estava de queixo caído. Nada funcionava: o texto, adaptado em versos ruins e pretensiosos por Martinez Correa era pobre e amalucado, misturando Homero, Shakespeare, Che Guevara, o Papa e o escambau, mas nem sequer eram paródias, e se eram, não eram engraçadas. E olha que tenho o riso fácil. Coitados dos atores!
Drama vivemos Cláudio e eu: a duração do espetáculo é de 5 (cinco!) horas. Queríamos ir embora, mas estávamos conscientes de que Zé Celso gosta de fazer a platéia sentir as mesmas experiências de quem está em cena, isto é, os atores podem tocar em você ou lamber uma parte do seu corpo, e é para entender que tudo faz parte do show. Como não estávamos querendo submeter-nos a tais situações, ficamos distantes do corredor, onde as cenas principais acontecem, esperando, na maior paciência, o primeiro intervalo para irmos embora correndo.
Na saída pegamos um táxi num ponto perto do Minhocão. O moço nos contou que mora ali (no Bexiga) há 17 anos e que já lhe ofereceram ingressos grátis para as peças várias vezes, tendo aceitado por prazer. Menos essa, pois sai todo mundo reclamando.
Decorrida meia hora da peça eu estava de queixo caído. Nada funcionava: o texto, adaptado em versos ruins e pretensiosos por Martinez Correa era pobre e amalucado, misturando Homero, Shakespeare, Che Guevara, o Papa e o escambau, mas nem sequer eram paródias, e se eram, não eram engraçadas. E olha que tenho o riso fácil. Coitados dos atores!
Drama vivemos Cláudio e eu: a duração do espetáculo é de 5 (cinco!) horas. Queríamos ir embora, mas estávamos conscientes de que Zé Celso gosta de fazer a platéia sentir as mesmas experiências de quem está em cena, isto é, os atores podem tocar em você ou lamber uma parte do seu corpo, e é para entender que tudo faz parte do show. Como não estávamos querendo submeter-nos a tais situações, ficamos distantes do corredor, onde as cenas principais acontecem, esperando, na maior paciência, o primeiro intervalo para irmos embora correndo.
Na saída pegamos um táxi num ponto perto do Minhocão. O moço nos contou que mora ali (no Bexiga) há 17 anos e que já lhe ofereceram ingressos grátis para as peças várias vezes, tendo aceitado por prazer. Menos essa, pois sai todo mundo reclamando.
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