imagem: Marília Viegas, via FB |
Este blog, como expliquei, está em estado terminal. Pelo menos com relação ao formato que privilegiava: a tentativa de expressar impressões e vivências como moradora de certa aldeia pequenita e diferenciada do litoral sul da Bahia. Daqui pra frente este espaço virtual é apenas uma interrogação despreocupada, uma rede furada.
Hoje achei em rede poderosa (Google) um depoimento novo sobre o Santo André baiano: desta vez é desta página
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"Me chamo Giselle Nogueira, sou jornalista, moro em Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). Nos últimos anos, tenho também me dedicado à literatura. Tenho alguns contos publicados e, em 2010, lancei meu primeiro romance (autobiográfico), pela editora Record: "Casaco Marrom, o amor nos tempos da guerrilha".
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O olhar de Giselle sobre a Vila se chama -- "Santo André: a Bahia sem Axé"
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imagem: Mônica Paoletti, via FB |
"Milhares de pessoas adoram (e eu não desgosto totalmente), mas, essa mania que se expandiu para as praias de todo o Nordeste, que é a de tocarem Axé (e outros ritmos ditos afro-baianos), o dia inteiro, na maior altura, arranhando nossos ouvidos, martelando em nossa cabeça, é muito cansativo. Às vezes queremos relaxar, bater um papo tranqüilo, ler um bom livro, e não conseguimos. E se esse é o seu caso, um conselho é ir para Santo André, distrito de Santa Cruz de Cabrália, a cerca de uma hora, de carro, de Porto Seguro.
alvez pela influência do grande número de europeus que se radicaram no local, a maioria constituída por italianos e franceses, Santo André é um lugar “cool”, uma certa sofisticação discreta, como afirmam alguns. Uma característica que, aliada à famosa tranqüilidade dos baianos, torna o lugar bastante acolhedor. Existem muitas possibilidades de hospedagem, para todos os gostos e bolsos, com ênfase para aconchegantes pousadas. Procure alguma que fique mais próxima do centro da Vila, e também da praia. Para facilitar seus deslocamentos, alugue uma bicicleta.
As praias são lindas, o mar é calmo, em alguns lugares forma verdadeiras piscinas. A comida é maravilhosa, como os acarajés do Recanto da Bahia; a peixada e o atendimento do Gaivota, comandado pelo garçom Gil, são de primeira qualidade (tem também uma cocada assada de comer de joelhos); o Camarão Vitor Hugo, do Floridita, assim como o carpaccio de Badejo, combinação perfeita da comida oriental da chefe Mica, com a cozinha regional. As massas do restaurante Jacumã, na pousada com o mesmo nome, também devem ser provadas.
imagem Marcelo Bottini, via FB |
Uma boa dica é, ao final da tarde, tomar um drinque (como uma deliciosa caipirosca de cacau) em alguns dos bares localizados à beira do belo e caudaloso rio João de Tiba, como no Pier Cojimar[i], também no Floridita. O proprietário, aficionado pela obra de Ernest Hemingway, criou um ambiente bem agradável para homenagear o escritor.
No site da Associação Pro Cultura e Turismo Santo André-Bahia (http://www.santoandre-bahia.com/) você encontra todas as informações que precisa para fazer uma ótima viagem, inclusive sozinha. Chegando lá, não deixe de visitar o Atelier Maria Candeia, e conhecer as lindas luminárias de Joyce, em tecido pintado à mão. Para bijuterias, vá ao atelier Joias da Floresta, e se encante com as peças produzidas por Leide, segundo ela, uma mistura de criatividade, alto astral e muito amor. O resultado é muito bonito. Finalmente, no último dia, reserve espaço para uma esfoliação e hidratação corporal, se possível uma massagem, com a fada Adriana."
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