
Pra completar o quadro, as chuvas da estação começaram.
Agora entra outra fase da Vila, mais quieta e introspectiva. Provavelmente só será interrompida na proximidade do feriadão da semana santa. No Santana’s, ontem à noite, as mesas ocupadas só por gente que mora aqui, além de um solitário trabalhador do Guia Quatro Rodas que estava a percorrer os menus locais – notei que ele fez um pedido acertado (carpaccio de polvo de entrada, a pasta batizada de Limoncello e uma fatia daquela torta de maçã que eu adoro).

Na volta para casa, o caminhar na noite escura e quieta ouvindo o som inesperado do saxofone de Jean-François no Malembá, uma percussão (talvez do Marcelo Bottini, que cada dia toca melhor) e um sopro, seria uma flauta?
Benditos sejam os Jean-Fraçois da vida, que espalham notas de música pela atmosfera quando menos se espera.
Para espantar o banzeiro, o melhor remédio é sair, viajar (a mala já desceu do armário de cima), ir para uma cidade enorme, até a gente se encher de ver gente demais, carro demais, prédios demais, asfalto demais.. e querer voltar correndo para Santo André.
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