Durante o ciclo econômico da cana de açúcar, os grandes fazendeiros nordestinos construíam edifícios separados para sua própria moradia, para a senzala dos escravos, para a prática religiosa (a capela), os engenhos de açúcar, o alambique para o aguardente... Cada pessoa, cada coisa ou atividade em seu próprio lugar. Nas antigas fazendas de Paraty, pelo contrário, ficava tudo junto, num só prédio. Os casarões já eram construídos de maneira a atender funções tanto de moradia, como de indústria rural. Costumavam ter 3 níveis: no de cima ficava o engenho e a roda d'água. No nível do meio ficava o alambique que recebia por gravidade o caldo da cana moída no engenho da parte superior - na parte interna deste nível também moravam os proprietários, sempre com vista privilegiada para o mar ou para a fazenda. Na parte térrea ficava a senzala e os barris de pinga.
Antiga fazenda Boa Vista - hoje um prédio tombado e sede da marina onde o navegador Amyr Klink guarda seus barcos, segundo o site www.paraty.tur.br Nós entramos nesse clima de fazenda... laranja, é só do quintal... toda manhã pegamos a cesta para colher as frutas que caíram ou estão prestes a cair, de maduras... a colheita da mandioca se inicia entre 6 e 8 meses após seu plantio - chegamos na hora certa: por enquanto nada de arroz, com o quintal cheio de raízes... mandioca cozida, frita, purê de mandioca.... esquecemos o portão aberto: as visitas não tardaram a chegar, foram entrando sem cerimônia.... |
2 comentários:
Olimpia querida, estou adorando viajar com vc pelos caminhos de Paraty !!
Um grande,imenso abraço a vc e Claudio!
ps_ e um cafunè ao Zè..rsrsrs
Oi Anna!
Você sempre entusiasmada...
Muito legal.
Anima a galera...
bjs, querida
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