Recentemente, quando chegamos no aeroporto internacional Juscelino Kubitschek em Brasília, não foi possível deixar de perceber esta velhinha que bradava frases incompreensíveis. Estava alojada atrás dos estandes das companhias que alugam automóveis. O que ela está falando? Quem é esta senhora? A atendente deu de ombros, disse que ela mora lá no aeroporto, fez a cama na janela deste banco duro. Tem banheiro, comida, movimento - e público para ouvir sua pregação de caráter religioso. Enquanto meu marido lidava com a burocracia da Avis, resolvi tentar fotografá-la. Não foi possível: era uma velhinha sagaz e desconfiada, cada vez que eu me aproximava ela me lançava um amedrontador olhar carrancudo. Melhor assim: fotografei de costas, um dos meus ângulos prediletos (menos invasivo...) |
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