Esta menina se chamava Ana Luiza, uma garota marota, inteligente e divertida que aportou na nossa casa de São Paulo em outubro do ano passado trazendo no corpinho delgado uma doença fatal. O primeiro post que coloquei sobre a história dela permanece aqui
Debalde a coragem exemplar, Ana Luiza perdeu a batalha, talvez porque, como diz o poeta Fernando Pessoa
"A morte chega cedo,
Pois breve é toda vidaO instante é o arremedo
De uma coisa perdida."
Ao invés de se deixar abater pela dor, Marcos e Carol, os pais de Ana Luiza, juntaram forças com outro casal, Soraya e Paulo Wallace, que também perderam uma menininha, a Giulia. Criaram o Instituto ALGUEM: Ana Luiza e Giulia Unidas Em Missão, com o objetivo de dar apoio emocional e financeiro a outros pais que tiveram seus filhos diagnosticados com câncer.
"Corremos contra o tempo. Hoje já temos um Instituto formado com marca registrada, muita gente querendo ajudar e o principal é que nós já temos aqui mães de crianças que estamos ajudando", destacou Carolina, fazendo referência as histórias de Tiago e Fabrício, de 13 e 8 anos respectivamente, os quais já estão tendo assistência necessária para o tratamento.
Os interessados em contribuir de alguma forma com o Instituto podem entrar em contato através das redes sociais e do próprio site. Um dos aspectos mais tocantes das histórias de Ana Luiza e Giulia Wallace foi a mobilização gerada em torno delas. A mais conhecida foi aquela que inundou as redes sociais e fez com que centenas de pessoas decidissem doar sangue em pleno carnaval.
e-mail: contato@alguem.orgwebsite: http://www.alguem.org
Marcos Varela Calmon, no ato de inauguração do Instituto, em Manaus |
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