![]() |
fotografia claudia jaguaribe |
O banho no poço do Salto Ángel demorou horas. Só se volta ao acampamento indígena para dormir, ouvindo o som da cachoeira. O acampamento consiste em um enorme jirau de madeira e zinco onde penduram-se as hamacas, redes cobertas por mosquiteiros. O jantar é preparado pelos guias, surpreendente de tão bom, cardápio único de frangos assados na brasa, espaguetes, velas, pirilampos e relâmpagos. E garrafas de vinhos franceses, gentilmente compartilhadas com nós, por David e Cécille. Começou uma chuva grossa que durou a noite inteira (milagrosamente parou ao alvorecer). Ninguém queria dormir, nem índio, nem brasileiro, nem europeu.
Encantamento.
Encantamento.
A madrugada foi um tanto difícil. O banheiro ficava longe da "oca" principal, chovia a canivetes, as velas apagadas e cadê o diabo da lanterna?
No dia seguinte, foi rápida a volta para o acampamento da Laguna. Com o rio cheio a canoa deslizava lépida, tirando "fino" das pedras.
No dia seguinte, foi rápida a volta para o acampamento da Laguna. Com o rio cheio a canoa deslizava lépida, tirando "fino" das pedras.
Viagem para esquecer jamais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário