Ontem, por volta das quatro da tarde, fiz um longo trajeto a pé na Avenida Paulista para ir até o Banco Central apanhar o crachá de aposentada que eu solicitara em setembro.
Aqui em São Paulo, nós, os aposentados, pagamos meia-entrada em cinemas, teatros, museus... Uma maravilha! Meu marido tem e eu morro de inveja.
As portas do Banco estavam fechadas, mas como são de vidro notei que havia vários guardas da segurança à entrada. Um deles me apontou o interfone. Expliquei o motivo pelo qual precisava entrar. Ele perguntou se eu era funcionária.
-- “Já fui, agora estou aposentada”.
-- “Senhora, funcionários e aposentados precisam apresentar o crachá.”
-- “Não tenho ainda, moço, vim justamente para pegar o meu, lá no terceiro andar, setor de pessoal.”
O rapaz pensou, pensou, confabulou com outro, chamaram um senhor que parecia ser o chefe e finalmente me deixaram entrar para apanhar o crachá que estavam me exigindo.
Aquela velha estória do cachorro mordendo o rabo.
Depois de apresentar o RG para as moças do saguão, cheguei, finalmente, ao elevador. Subiu comigo um simpático colega; logo entabulamos uma conversa, e quando saímos do elevador ele parou um pouco para me contar uma piada.
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Piada: uma Velhinha e um Velhinho estavam deitados. O sujeito se levanta para ir à cozinha e a mulher aproveita para pedir-lhe duas bolas de sorvete com cobertura de caramelo; pede para o marido anotar, assim não esquece.
“Não precisa, diz o Velhinho. Isso eu consigo lembrar”
“O problema é que eu também quero umas castanhas raladinhas por cima, e umas 4 ou 5 daquelas jujubas novas.... anota, por favor.”
O Velhinho teimou, teimou, não anotou e errou feio: trouxe-lhe uma omelete caprichada. Mesmo assim, levou bronca:
“Eu não disse que você ia esquecer das torradas?!”
Voltando ao terceiro andar: nada de crachá. Fui encaminhada para o DESEG (Departamento de Segurança?). Lá fui atendida por uma moça jovem, bonita, de olhar inteligente. Perguntou-me se eu lembrava da minha matrícula do Banco (será que alguém esquece?). Lembrei, claro: o CPF e a matrícula do Banco, a gente jamais esquece.
Anotou os dados e agora recebi seu email, gentil e atencioso.
Meu crachá não ficou pronto ainda.
Esqueceram de fazer.
Aqui em São Paulo, nós, os aposentados, pagamos meia-entrada em cinemas, teatros, museus... Uma maravilha! Meu marido tem e eu morro de inveja.
As portas do Banco estavam fechadas, mas como são de vidro notei que havia vários guardas da segurança à entrada. Um deles me apontou o interfone. Expliquei o motivo pelo qual precisava entrar. Ele perguntou se eu era funcionária.
-- “Já fui, agora estou aposentada”.
-- “Senhora, funcionários e aposentados precisam apresentar o crachá.”
-- “Não tenho ainda, moço, vim justamente para pegar o meu, lá no terceiro andar, setor de pessoal.”
O rapaz pensou, pensou, confabulou com outro, chamaram um senhor que parecia ser o chefe e finalmente me deixaram entrar para apanhar o crachá que estavam me exigindo.
Aquela velha estória do cachorro mordendo o rabo.
Depois de apresentar o RG para as moças do saguão, cheguei, finalmente, ao elevador. Subiu comigo um simpático colega; logo entabulamos uma conversa, e quando saímos do elevador ele parou um pouco para me contar uma piada.
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Piada: uma Velhinha e um Velhinho estavam deitados. O sujeito se levanta para ir à cozinha e a mulher aproveita para pedir-lhe duas bolas de sorvete com cobertura de caramelo; pede para o marido anotar, assim não esquece.
“Não precisa, diz o Velhinho. Isso eu consigo lembrar”
“O problema é que eu também quero umas castanhas raladinhas por cima, e umas 4 ou 5 daquelas jujubas novas.... anota, por favor.”
O Velhinho teimou, teimou, não anotou e errou feio: trouxe-lhe uma omelete caprichada. Mesmo assim, levou bronca:
“Eu não disse que você ia esquecer das torradas?!”
Voltando ao terceiro andar: nada de crachá. Fui encaminhada para o DESEG (Departamento de Segurança?). Lá fui atendida por uma moça jovem, bonita, de olhar inteligente. Perguntou-me se eu lembrava da minha matrícula do Banco (será que alguém esquece?). Lembrei, claro: o CPF e a matrícula do Banco, a gente jamais esquece.
Anotou os dados e agora recebi seu email, gentil e atencioso.
Meu crachá não ficou pronto ainda.
Esqueceram de fazer.
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