terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Santo André da Bahia: avaliações dos turistas

imagem: Marília Viegas, via FB
Este blog, como expliquei, está em estado terminal. Pelo menos com relação ao formato que privilegiava:  a tentativa de expressar impressões e vivências como moradora de certa aldeia pequenita e diferenciada do litoral sul da Bahia.  Daqui pra frente este espaço virtual é apenas uma interrogação despreocupada, uma rede furada. 
Hoje achei em rede poderosa (Google) um depoimento novo sobre o Santo André baiano: desta vez é desta página
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"Me chamo Giselle Nogueira, sou jornalista, moro em Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). Nos últimos anos, tenho também me dedicado à literatura. Tenho alguns contos publicados e, em 2010, lancei meu primeiro romance (autobiográfico), pela editora Record: "Casaco Marrom, o amor nos tempos da guerrilha".
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O olhar de Giselle sobre a Vila se chama -- "Santo André: a Bahia sem Axé"
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imagem: Mônica Paoletti, via FB
 "Milhares de pessoas adoram (e eu não desgosto totalmente), mas, essa mania que se expandiu para as praias de todo o Nordeste, que é a de tocarem Axé (e outros ritmos ditos afro-baianos), o dia inteiro, na maior altura, arranhando nossos ouvidos, martelando em nossa cabeça, é muito cansativo. Às vezes queremos relaxar, bater um papo tranqüilo, ler um bom livro, e não conseguimos. E se esse é o seu caso, um conselho é ir para Santo André, distrito de Santa Cruz de Cabrália, a cerca de uma hora, de carro, de Porto Seguro.
alvez pela influência do grande número de europeus que se radicaram no local, a maioria constituída por italianos e franceses, Santo André é um lugar “cool”, uma certa sofisticação discreta, como afirmam alguns. Uma característica que, aliada à famosa tranqüilidade dos baianos, torna o lugar bastante acolhedor. Existem muitas possibilidades de hospedagem, para todos os gostos e bolsos, com ênfase para aconchegantes pousadas. Procure alguma que fique mais próxima do centro da Vila, e também da praia. Para facilitar seus deslocamentos, alugue uma bicicleta.
     As praias são lindas, o mar é calmo, em alguns lugares forma verdadeiras piscinas. A comida é maravilhosa, como os acarajés do Recanto da Bahia; a peixada e o atendimento do Gaivota, comandado pelo garçom Gil, são de primeira qualidade (tem também uma cocada assada de comer de joelhos); o Camarão Vitor Hugo, do Floridita, assim como o carpaccio de Badejo, combinação perfeita da comida oriental da chefe Mica, com a cozinha regional. As massas do restaurante Jacumã, na pousada com o mesmo nome, também devem ser provadas. 
imagem Marcelo Bottini, via FB
      Uma boa dica é, ao final da tarde, tomar um drinque (como uma deliciosa caipirosca de cacau) em alguns dos bares localizados à beira do belo e caudaloso rio João de Tiba, como no Pier Cojimar[i], também no Floridita. O proprietário, aficionado pela obra de Ernest Hemingway, criou um ambiente bem agradável para homenagear o escritor.
     No site da Associação Pro Cultura e Turismo Santo André-Bahia (http://www.santoandre-bahia.com/) você encontra todas as informações que precisa para fazer uma ótima viagem, inclusive sozinha. Chegando lá, não deixe de visitar o Atelier Maria Candeia, e conhecer as lindas luminárias de Joyce, em tecido pintado à mão. Para bijuterias, vá ao atelier Joias da Floresta, e se encante com as peças produzidas por Leide, segundo ela, uma mistura de criatividade, alto astral e muito amor. O resultado é muito bonito. Finalmente, no último dia, reserve espaço para uma esfoliação e hidratação corporal, se possível uma massagem, com a fada Adriana."

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