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"O Etna sempre fez parte da minha vida.
Ou quase.
Quando menina, a única imagem que eu tinha dele
era no bar-mercearia do meu pai,
pintado na parede, numa réplica de um cartão postal de sua cidade natal.
Ele ficava ali, quietinho, semicoberto de neve, no alto da parede
e eu não prestava muita atenção nele.
Aos 11 anos a pintura da parede virou realidade diante dos meus olhos
logo após uma grande erupção.
Toda aquela rocha negra ainda fumegante!
Ou quase.
Quando menina, a única imagem que eu tinha dele
era no bar-mercearia do meu pai,
pintado na parede, numa réplica de um cartão postal de sua cidade natal.
Ele ficava ali, quietinho, semicoberto de neve, no alto da parede
e eu não prestava muita atenção nele.
Aos 11 anos a pintura da parede virou realidade diante dos meus olhos
logo após uma grande erupção.
Toda aquela rocha negra ainda fumegante!
Mas ainda assim não entendia seu significado
através de meus olhos tão meninos.
Entao voltei adulta, várias vezes, e ele sempre lá,
lindo, majestoso, às vezes acordado, às vezes semi adormecido.
E agora no início da maturidade da vida,
entendi sua verdadeira presença dentro de mim.
Caminhar pelas trilhas de suas diversas lavas,
observar suas tantas crateras,
perceber um pouquinho do seu poder,
me fez entender algo sobre a relação entre os mundos.
Era como sentir a batida do coração da Terra, seu útero fervente
e penetrar em suas vísceras.
Era como sentir o Céu colado no rosto, seu pensamento infinito
e dissolver-se num mar celestial.
O Etna me presenteou
com uma nova sensação sobre o ser,
sem dentro nem fora
sem em cima nem embaixo,
sem um lado nem o outro.
Pura perfeita comunhão. "
através de meus olhos tão meninos.
Entao voltei adulta, várias vezes, e ele sempre lá,
lindo, majestoso, às vezes acordado, às vezes semi adormecido.
E agora no início da maturidade da vida,
entendi sua verdadeira presença dentro de mim.
Caminhar pelas trilhas de suas diversas lavas,
observar suas tantas crateras,
perceber um pouquinho do seu poder,
me fez entender algo sobre a relação entre os mundos.
Era como sentir a batida do coração da Terra, seu útero fervente
e penetrar em suas vísceras.
Era como sentir o Céu colado no rosto, seu pensamento infinito
e dissolver-se num mar celestial.
O Etna me presenteou
com uma nova sensação sobre o ser,
sem dentro nem fora
sem em cima nem embaixo,
sem um lado nem o outro.
Pura perfeita comunhão. "
(gratzie, Nerina)
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