domingo, 12 de setembro de 2010

Lar doce lar

Ângela voando em Andradas
Ontem à noite sonhei que estava em Santo André, o pacato povoado baiano que abriga minh'alma (e a de meu companheiro). Saímos de lá há cerca de 20 dias; desde então moramos onde encontramos teto amigo e sorrisos de boas-vindas. Neste sentido, Brasília foi pródiga: dormimos em três casas diferentes, além de compartilhar refeições, conversas e drinques em outras tais. Do Distrito Federal passamos para a cidade de São Paulo onde temos cama própria. Mas logo a deixamos para ir com  Antônio, Ângela e Caio (tudo família) até Andradas na microrregião de Poços de Caldas, onde os dois primeiros construíram uma casa, na área rural vizinha ao município. Andradas (antigamente chamada de São Sebastião do Jaguari) foi palco de discórdia no passado, durante a revolução constitucionalista, mas hoje em dia se notabiliza pelo vinho, pelo café e por ter se tornado uma das mecas internacionais do vôo livre.
Ficamos lá até ontem – agora vejo o dia cair mansamente sobre a Vila Mariana.
Sinto saudades e falta de Santo André. Ainda não temos o dia certo pra voltar pra Bahia, mas por sorte ou por merecimento sou como um caracol: viajo sempre me sentindo em casa, porque minha casa é você.

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