quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Pinacoteca de São Paulo


Fui à Estação Pinacoteca e, entre um andar e outro, vi que havia uma exposição recomendada para maiores de 16 (“A Era da divergência: Arte e cultura visual no México 1968 - 1997”). Fiquei curiosa. Era uma mostra de artistas discordantes dos usos tradicionais, dos suportes, das funções históricas da arte, etc (isso já está ficando canônico, não?) e o contexto era a fase do período da revolução estudantil até a década de 1990 quando houve o levante de Chiapas e a crise econômica mexicana.

Não vi quase nada porque logo na entrada tropecei e quase caí em cima de um cadáver enrolado num saco preto e amarrado com cordas grossas e retorcidas. Levei um pito discreto do fiscal da sala, fiquei sem graça e fui embora.
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Por falar em exposições e ousadia, as fotos de celebridades no olhar de Vânia Toledo são ótimas! (WOW! a mulher conhecia todo mundo: Polansky, James Brown, Rita Lee, Caetano, Andy Warhol, Gaultier, Cazuza...) Discípula assumida de Warhol e suas polaróides, Vânia publicou o primeiro livro de nus masculinos no Brasil, andou por festas, entrou em quartos, banheiros e se escondeu nos bastidores clicando momentos inesperados, deliciosos. Bem curiosos os instantâneos de anônimos, principalmente na série do legendário Studio 54 em NY... Tem essa foto de casal, o homem bem vestido abraçando uma mulher pelada, de meias ¾, boá (bois) de penas e ... como dizer... um peculiar apetrecho de borracha (?) em forma de pênis devidamente colocado no único orifício que o ser humano tem (visto de costas).
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Como estou sempre desinformada – moro numa vila desprovida de jornal, de correio, e não curto TV – descubro um pouco das novidades pela internet. Graças a uma mensagem recebida vi que as novas regras ortográficas chegaram e que pingüim e lingüiça não teriam mais trema se o corretor ortográfico não fosse automático. Concordo com o amigo remetente: não tenho mais paciência pra decorar regra gramatical.

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