sábado, 6 de novembro de 2010

a carta de uma amiga e o filme da Júlia




Depois de um período de ausência do povoado, recomeçamos as sessões do Cine Cajueiro na quarta-feira passada.  O filme – “Como treinar o seu dragão”, uma animação de primeira linha –  fez acender a luz silenciosa que pairava no jardim sobre nossas cabeças. Deu fantasia, comentários, risadas, interação... Muito bom assistir filmes sintonizado com o resto da audiência, é uma sensação distinta, inimitável.  Que meninada bonita!   Notei que o número de jovens adultos aumentou – eles gostam de sentar no fundão.  Um rapaz trouxe um violão (está todo orgulhoso porque aprendeu a tocar; a arte é poção mágica para auto-estima). A turma que treinava capoeira veio em peso depois da aula do instrutor Pinguim, pegaram a segunda metade do filme.   Eles estavam praticando na varanda do Aldeia Tangerina, ao lado da nossa casa.  Ah que legal: o cinema virou um local de encontro além do filme.  Levantou minha moral que estava em nível crítico naquele dia.
Começava assim - 
“Sem data para não virar passado”. 
Olha que coisa mais linda, eu adorei esta forma de falar...
(
continuação)
“Você é uma pessoa que eu admiro e que nunca vou esquecer de você e nem de Cláudio que é uma pessoa superlegal e gente boa como você.
O Cine Cajueiro é a coisa mais legal que tá acontecendo em Santo André, mas que pena que ficou sem ter alguns dias, fez muita falta. Eu ficaria muito triste se o Cine Cajueiro acabasse, mas tomara que esse dia não chegue, para não estragar minha felicidade, e dos outros.
Espero que goste, eu fiz de coração aberto.
A amizade por mais curta que seja
 ela nunca se acaba,
se acaba, ela dorme
pra acordar ainda mais linda.”




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