Na noite sufocante de ontem – não soprava nem a mais leve brisa -- decidimos ficar em casa e ver este filme que meu marido havia acabado de baixar das nuvens. Em português ganhou o título de “Ninguém pode saber”. O roteiro gira em torno de uma história real que o diretor (Hirokasu Koreeda), leu no noticiário de jornal. A trama mostra a tentativa de uma mulher de se infiltrar num prédio de apartamentos onde famílias numerosas não são bem-vindas nem aceitas – e ela tem 4 filhos. Calculadamente, ela se apresenta ao senhorio do edifício na companhia apenas de Akira, o filho mais velho, de 12 anos. Dois outros meninos são colocados dentro das malas, e a menina será trazida para dentro clandestinamente, na calada da noite.
Ficamos sem saber se a heroína consegue realizar seu plano, porque na hora de conectar o computador à TV descobrimos que o download do filme japonês sumira dos arquivos. Em vista da dificuldade, pulamos para outra pasta e começamos a assistir “Sur mes lévres”, um filme de suspense francês, durante uns 40 minutos, até aparecer uma mensagem no cantinho direito da tela da TV avisando que Pedro estava online. Logo depois ouvimos o característico som do telefone via Skype e quando o Cláudio atendeu, a voz do Pedro saiu pelo som da televisão. Ou talvez tenha sido o contrário -- esta mistura de mídias está me deixando confusa.
Tudo bem, meu filho? , o Cláudio perguntou.
Pedro e Yumi nos levaram neste restaurante para um "brunch" chinês (New York, 2010) |
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