terça-feira, 22 de setembro de 2009

a carta do organizador da festa do reveillon

Olá a todos que participam deste grupo de discussão.

Meu nome é Carlos Henrique Vaz Ferreira e sou conhecido como Duty.

Sou o responsável por alugar a Fazenda Amendoeiras e tentar organizar a festa de Reveillon que está gerando tanta discussão entre os locais de Santo André.

Eu acredito que antes de tudo, como uma pessoa esclarecida e que entende a preocupação do bem estar geral, ou mesmo próprio, a pessoa que enumera meu evento como festa “Rave”, deveria se informar melhor sobre o que vai acontecer realmente.

Não se trata de uma “Rave” e sim uma festa de ano novo, como tantas que acontecem por todo nosso país.

O público que freqüenta as minhas festas está bem distante da condição de dormir em barracas e tão pouco ficar “viajando de ecxtasis”.

Se assim o fosse não teríamos ocupado a rede hoteleira disponível em Santo André em apenas uma semana e alugado tantas casas de alto padrão. Pela falta de disponibilidade, algumas com nem tanto padrão assim.

Mas o fato é que estas pessoas estão acostumadas ao melhor, viajam para o exterior e por todo país e acredito que tenha sido por isso que escolhi Santo André para realizar a festa. Seus hotéis, pousadas e restaurantes de charme vão de encontro á expectativa deste público.

Eu não sou a favor da liberação das drogas e isso não é o tópico.

Penso até em como contar com apoio do policiamento local. Até mesmo para evitar confusões com roubos e invasões de residências. Pelo que soube, acontece bastante no período do verão.

Venho, através deste, disponibilizar um canal de contato direto comigo para que possam sanar suas dúvidas em relação ao meu evento e até mesmo à minha pessoa e quais são minhas intenções.

Estou sim muito preocupado com o meio ambiente. Prova disso é que estou contratando uma empresa especializada em gestão ambiental, como podem verificar no documento anexo.

Também sou aberto a sugestões de como atuar com responsabilidade e atender o bem estar geral, não apenas de alguns.

Se em Barra Grande acontecia uma grande bagunça no centro, nada tinha a ver com o meu evento, e sim com turistas de um único dia, de cidades próximas e até mesmo de Salvador, que levavam sua própria comida e bebida em isopores e aumentavam o som de seus carros, de péssima qualidade, no último volume, com músicas (arrocha) e danças de baixo calão. Acredito que esse tipo de turista ninguém quer.

Não é o caso de 500 pessoas de classe AA que já pagaram para poder desfrutar da tranqüilidade e beleza de Santo André.

Mas é claro que um evento dessa natureza terá atrações que irão da MPB, Samba e House (musica eletrônica).

Talvez esse tipo de música possa constranger alguns aqui listados, mas não acredito que seja para tanto e está bem longe de ser caracterizado como “Rave”.

Não se desloca um público desse porte sem oferecer entretenimento. E é com isso que eu trabalho.

Ainda gostaria de aproveitar este canal para solicitar aos proprietários de estabelecimentos comerciais que se preparem para receber este público.

Ah, mais uma coisa, para os incautos navegadores do Google, o tal do DJ DUTY INTERNACIONAL nada tem a ver comigo. Eu sou de São Paulo e realizo uma linha de trabalho bem low profile.

Enfim, estou a disposição para dar continuidade ao projeto e esclarecer quaisquer dúvidas.

Um grade abraço

20 comentários:

vera zippin disse...

gostaria de saber o q ele tem contra as pessoas dormirem em barracas e pq associou barracas a "ecstasy"""?
sou dona do camping jambo sana, e as pessoas q frequentam o mesmo, dão de mil a zero em mtas pessoas q frequentam hotéis de luxo ou outro tipo de hospedagem.
todos tem o maior cuidado c o meio ambiente, são jovens e até pessoas mais velhas sempre preocupadas c o meio ambiente e as pessoas do povoado.
isto não quer dizer q eu seja contra o evento, pq ainda não formei opinião, mas penso q seja bom à medida q sejam tomadas as devidas provîdências em relação a tudo q foi falado.

fernanda disse...

oi, sou de BH, e alguns amigos de SP estao indo passar reveillon em Sto Andre... imagino que deve ser o seu, pelo o que vc especificou.
Gostaria de saber mais informacoes da festa pq estou querendo ir..

olimpia disse...

Cara Fernanda:
Quem está organizando a festa é um pessoal de São Paulo (Duty)e
o endereço para contato é através do site abaixo.
Lá você encontrará mais informações,ok?
Se precisar de mais alguma dica, pode me escrever pelo email.
Abraços,
olimpia
http://dolcevita-santoandre.blogspot.com

Fernando mineirinho disse...

Olá;
Já fui a Sto André no Reveillon algumas vezes e amo o lugar. Mas este ano será impossível, porque se tornou reserva de algumas pessoas classe AA (só se for em dinheiro e nada mais-quanta soberba!)e o que é pior, de São Paulo...sem comentários. Os locais não tem noção do que vai acontecer nestas festas e o sr. AA aproveita da ingenuidade deles...E nós, turistas amantes do local, perdemos a chance de aproveitá-lo. Tomara que chova direto...

Fernando Lima
D. Vera, sou o mineirinho,lembra ?
Abraço p você e o Nelson!

Fernando mineiro disse...

Já fui várias vezes a Sto André e amo o lugar. Infelizmente este ano não será possível, pois o local está alugado, reservado, pela Amendoeiras para 500 paulistas (que pena) que se dizem classe "AA" (mas somente no dinheiro...). Os demais turistas ficam, portanto, sem chance de passar o reveillon aí. O receio é que isto se torne uma rotina nos próximos anos. Alerto para o fato de que os nativos não tem noção do que é uma festa deste tipo, que somente vai contribuir para degradação cultural e das relações sociais do local, algo que sempre foi uma dos principais atrativos, ou seja, suas pessoas. Além de inflacionar os custos para outros turistas. O sr organizador, da fazenda Amendoeiras, classe "AA", fez como as pessoas más, ou seja, somente olhou para seu umbigo. O sr. acha que alguém, minimamente esclarecido, acredita na sua descrição do que será a festa, "low profile"? Tomara que chova o tempo todo!
Dona Vera, um enorme beijo para você.
Fernando, mineirinho, lembra...?

olimpia disse...

Olá, Fernando
Que bom você gostar de Santo André.
Parece que ficou hospedado no Jambosana, da Vera e do Nelson?
São pessoas ótimas, fazem parte da estória daqui. Mas acho que você está me confundindo com a Vera...
Eu sou a Olímpia, a blogueira do redefurada... espero que venhamos nos conhecer aqui na Bahia. Não deixe de vir, se não for no reveillon venha mais para o final do verão.
Se passar por aqui nos procure, meu marido e eu passamos cinema na rua há quase 3 anos, então é só perguntar sobre o "casal do cinema"
abraços,
olimpia

Fernando mineiro disse...

Oi Olímpia;

Eu sei, mas eu aproveitei o blog para deixar meu comentário e ao mesmo tempo um beijo para a Vera do camping!. Já estive em Sto André em 3 reveillons.

Eu lembro de você e do seu marido, pois estive aí ano retrasado vi o cinema na beira do rio. Eu e minha namorada até conversamos um tanto.
Mas esta festa pode acabar afastando os tradicionais turistas daí. Possivelmente eu também, porque Sto André vai perdendo algumas características importantes.

Um abraço
Fernando

Fernando mineiro disse...

Oi Olímpia;

Eu sei, mas eu aproveitei o blog para deixar meu comentário e ao mesmo tempo um beijo para a Vera do camping!. Já estive em Sto André em 3 reveillons.

Eu lembro de você e do seu marido, pois estive aí ano retrasado vi o cinema na beira do rio. Eu e minha namorada até conversamos um tanto.
Mas esta festa pode acabar afastando os tradicionais turistas daí. Possivelmente eu também, porque Sto André vai perdendo algumas características importantes.

Um abraço
Fernando

olimpia disse...

Oi Fernando,

Está bem, SE Santo André perder essa cara que tem hoje entenderei seu desencanto. Mas isso ainda não aconteceu, lhe asseguro. Eu moro aqui. E tenho dúvidas se uma festa -- um pouco mais animada do que o normal, afinal é o reveillon -- vai virar o mundo ao avesso.
Fernando, não nos deixe só... aqui é tão paradinho durante o ano que todo mundo fica com vontade de ver turistas, visitantes, moradores chegando.
notícia familiar: Vera e Nelson ganharam um neto a mais, chama-se Raul.
abraços, não suma,
olimpia

vera zippin disse...

fernando meu minerim!!! saudade da turminha de vcs e das namoradas.
estes dias dando um trato no camping, falei c o rapaz q capina aqui, este canto é dos minerim... saudades mesmo.
qto à festa, a comunidade tb precisa e não vai mexer c o camping, visto q estas pessoas não acampam. q vai encher mais a cidade, c certeza, restaurantes mais cheios, o santi um pouco mais agitado, mas não se preocupe q o nosso reveillon vai ser o mesmo. c fogueira e gente linda e querida ao redor. continuamos limitando o número de pessoas p não ficar mto croud, não sou surfist e não tenho certeza se é assim q se escreve, mas é esta a intençao. como sempre estamos trabalhando c reserva p no máximo 40 barracas e tudo froooooozen como diria uma das gatinhas do jambo sana!!!
bjuuus e venha sim!! bjuuus p os meus outros tres minerins e estamos c mtas saudades. nerso tb manda bjuuus

Anônimo disse...

Oi Vera!

Sinto muito, mas no Reveillon não vai ser possível, pois não quero correr o risco de stress por causa de festa barulhenta noite adentro(isto é imperdoável), restaurantes lotados, paulistas chatos ("donos do mundo"), mal-educados, inflacionando o local. Tenho amigos que queriam ir também, mas não conseguiram pousada porque Sto André está toda alugada para os "Classe AA" de SP...Você sabe o dia que eles vão embora ? Talvez nós iremos depois que eles saírem.

Quanto a este senhor da Amendoeiras, pessoas como ele deveriam viver em SP, e não em locais como Sto André.
O Waldir acabou de se mudar para o Amazonas.
Um super bj.

Fernando mineiro disse...

Olá;

Estou precisando do telefone na D.Vera. Podem me fornecer/

Obrigado

Fernando Lima

olimpia disse...

Oi Fernando!
O telefone da Vera é 73-3671-4100, ok?
espero vê-lo por aqui
abraço
olimpia

Bernardo disse...

pois é gente, concordo com o Fernando.
Eu nunca fui a Sto Andre e estava planejando conhecer este lugar no fim de ano. Me foi muito recomendado pela tranquilidade, pelas belezas naturais, pelo descanso possível e tão raro nas grandes cidades.
Mas agora fiquei sabendo desta festa, pq nas imobiliarias quase tudo está alugado e com o preço lá no alto!!!
então sinto muito sr. duty free, mas o seu negócio não cabe muito bem nessa localidade. Se está impedindo as pessoas que querem sossego de ir, vc está definindo todo o tipo de turista que passará por Sto André. Não é qualquer besteira não...
Se a comunidade local tem interesse nessa inflacionada classe AA paulista, quem sou eu pra julgar...
mas devemos refletir bem que tipo de pessoa é bem vinda numa Area de Proteção Ambiental. Aqueles que buscam a natureza pelo seu silencio e paz, ou aqueles que transferem o barulho e a aglomeração da cidade para qualquer lugar onde apareçam...
classe AA x APA... quais valores vc defende?

olimpia disse...

Olá, Bernardo!
Entendo os seus argumentos, mas não acredito que Santo André vai mudar radicalmente só por causa de uma festa...
Permita-me uma sugestão: se não puder vir no reveillon, venha em outra época. Mesmo em janeiro (mais para o final) os preços voltam ao normal. Sei de uma pessoa que ainda tem casas para alugar (excelente localização), o email dela é vivian.lee@terra.com.br
Venha conhecer a Vila, Bernardo. É um lugar diferenciado no litoral brasileiro. Acho que não se arrependerá...
abraço,
olimpia

Anônimo disse...

Estranho, abrir o blog de Santo André e ver uma foto de Brasília, que é exatamente o oposto...acho que o responsável pelo blog não incorporou o espírito do lugar mesmo. Lamentável.
Pelo que estou acompanhando, realmente não é recomendável ir para Sto André, pelo menos em janeiro, pois a festa tende a manter o lugar inflacionado e com um tipo de turista (paulista) que não contribui com a manutenção do encanto do lugar. Acabou...

Fernando Lima (mineiro)

olimpia disse...

Oi, Fernando!
coloquei o seu comentário na primeira página do blog de hoje, com uma modesta resposta minha... sou pela liberdade de expressão e agradeço o seu comentário.
Apareça sempre, temos algo em comum: ambos gostamos de Santo André da Bahia.
abraço,
olimpia

Anônimo disse...

Toda a crítica que faço ao evento deste ano em Santo André tem uma razão de ser. Os seus defensores dizem que é assim no mundo todo, que o lugar agora vai se abrir para o mundo, que os nativos querem, etc.
Só estou querendo mostrar que já existem lugares demais para este tipo de evento. Inclusive são lugares que no passado não muito distante, já tiveram o clima, o espírito que Sto André ainda tem. Mas por causa desta “abertura para o mundo”, etc, perderam isto e se tornaram o que são hoje: falo de Porto Seguro, Arraial d’Ajuda, Trancoso, Morro de São Paulo, e vários outros. Os nativos destes lugares venderam suas excelentes propriedades para pessoas de fora (como os paulistas, italianos, portugueses...) acreditando que estavam fazendo um grande negócios mas venderam por pouquíssimo dinheiro e hoje muitos são meros empregados (mal-pagos) destes “estrangeiros” e vivem em casas de condições não muito boas. E logicamente, devido ao crescimento de resorts, pousadas luxuosas, hotéis (como o Costa Brasilis e seu “maravilhoso”muro de costas para a comunidade) e mansões, perderam quase todo o charme, o espírito do lugar. O evento deste ano em Sto André projeta este mesmo futuro, para daqui a poucos anos. Ou seja, os nativos trabalhando de empregados, mal-pagos, sem suas maravilhosas propriedades, etc, etc, etc. E aí não vai mais adiantar que estas mesmas pessoas que estão no local (mas são de fora) assumam o papel de “defensores” do paraíso. Não demorará para que da vila não se veja o rio, porque as pousadas de luxo e os resorts dominarão a paisagem, privatizando o espaço, o visual e querendo (em vão, claro) privatizar o “espírito do lugar” – este estará se perdendo.
Portanto, não sou contra festas, mas já existem muitos outros locais que ainda não foram contaminados por elas; porque será que todos tem que ser? Afinal não estou falando sozinho e existem uma multidão de pessoas que entendem que deve haver espaço para a preservação das comunidades, dos costumes. É perfeitamente possível se manter isto e gerar renda para os nativos explorando o turismo de outra forma, menos empacotada, menos urbanizada. Esta deveria ser a tarefa dos forasteiros que se mudam para o local se dizem encantados querendo ajudar a preservar. Me desculpem, mas isto que está acontecendo não é preservação. Com certeza existem muitas outras formas de pensar a vida das pessoas além desta ladainha de argumentos mercadológicos que no fim das contas somente beneficiam um grupo pequeno de pessoas, que não querem nada além do seu e do meu dinheiro. O resto é blá-blá-blá.
“Ter consciência de um problema pode não significar muita coisa- especialmente quando interesses especiais e instituições que servem a si próprias estão em jogo.” Taleb

Fernando Mineiro

Anônimo disse...

acabei de retornar da festa de 2010 e 2011. o que tenho pra falar que é uma verdadeira furada. falarei mal para todos que conheço. tudo gira em torno de grana, grana, grana. Vc será explorado em todos os sentidos. A maior sacanagem é comparar com barra grande, nem de longe...

a festa micou este ano e acho que nao acontecera ano que vem.

ninguem é troxa!

olimpia disse...

Caro Sr. ou Sra. Anônimo:

Creio que o seu comentário teria uma avaliação melhor se não fosse anônimo.
Apresente-se, rapaz! (moça?)
Outra coisa: Santo André não se resume a uma mera festa de réveillon...
De qualquer maneira, agradeço sua participação.
Olimpia Calmon