Alguns dias atrás, chegou este comentário sobre os (bonitos) desenhos que um velejador deixou nas paredes do restaurante Gaivota, aqui de Santo André. Erroneamente, deduzi que fora uma pessoa que estava a bordo do Macanudo, mas não, era um tripulante do Planckton. "Olá, é com enorme prazer que encontro meus desenhos postados neste blog, a arte foi feita por mim, Marcelo Siqueira, tripulante do veleiro Planckton. Macanudo e Mineirim, apenas amigos que conheci em Santo André mesmo. Agora estou ancorado em Salvador, o Planckton está justamente entre os dois mencionados. À minha frente, a nova casa. O veleiro Saga de Amsterdã, me terá como novo tripulante, com ele vou até o Suriname. Eu que nunca pensara em velejar
, descobri um dos maiores prazeres da vida (depois da pintura), velejar...
Ah, a vida no mar! Quem me dera nunca mais voltar...para saber mais sobre minhas pinturas acesse www.flickr.com/vadebike.
ps: minha bike está a bordo comigo, sempre!"
, descobri um dos maiores prazeres da vida (depois da pintura), velejar...
Ah, a vida no mar! Quem me dera nunca mais voltar...para saber mais sobre minhas pinturas acesse www.flickr.com/vadebike.
ps: minha bike está a bordo comigo, sempre!"
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OI, Marcelo, não sei se você verá esta postagem ou se está a caminho do Suriname, só queria lhe falar que reparei no Planckton, sim, vocês ficaram vários dias aqui. Infelizmente, não fotografei, então segue imagem de outro veleiro que passou depois de vocês. Se você estiver aí, por favor me mande uma foto do Saga e do Suriname, pode ser? Meu marido e eu tínhamos veleiro quando morávamos em Brasília, chamava-se Nó Cego e nós fazíamos parte da Associação dos Veleiros Oceânicos de Brasília. A gente queria chegar até o Cabo Horn com ele, mas não deu certo porque nunca aprendemos a velejar com segurança. Acabamos indo ao Cabo Horn, mas de carro mesmo (até Ushuaia). Velejar é uma aventura, sem dúvida, até mesmo num lago a gente enfrenta o inesperado a todo momento. Aconteceu de entrar água no nosso barquinho, de irromper um pequeno incêndio, da âncora se soltar e a gente ser jogado numa ilhota do lago (chamamos os bombeiros, um vexame), de uma amiga tomar uns drinques e cair numa parte funda e escura do lago Paranoá (foi rapidamente içada), da vela mestra se rasgar, da gente encalhar...
E as regatas? Participamos de muitas, mas só conseguimos chegar a tempo de ver a comissão julgadora uma vez. Em todas as outras quando (finalmente) conseguíamos terminar o percurso náutico, todos já haviam ido embora e o palanque aquático já tinha sido desmanchado. Em Brasília acontece uma prova náutica famosa, a Regata 24 horas. Nós fomos, e estávamos indo até bem, só que à noite nós paramos para ouvir música, tomar vinho e dormir e com isso fomos desclassificados.
Desistimos dos veleiros e das regatas, mas o Cláudio ainda vai pescar no mar profundo a bordo do saveiro Bacana, a tradução brasileira para Macanudo.
Um comentário:
Um dia eu vou chegar ao Cabo Horn. Faz parte da minha lista dos 1000 lugares. Já cheguei a Ushuaia, mas ainda não dei a missão por cumprida.
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