Ainda há pouquinho, enquanto molhava o solo ressecado em torno das árvores do quintal, me passava uma sensação de forte interatividade com o meio-ambiente. Dava para ver e sentir o diálogo mudo entre a luz do sol e as folhas dos pés de biriba, dendê, hibisco, pau-brasil, samambaia. O som do mar. A passagem do vento nordeste ondulando as galhadas. A força transformadora da natureza na natureza da gente é respeitável, filosofo. A gente não nota no cotidiano, ela vai se instilando a conta-gotas invisíveis.
Não há contra-indicações.
Não há contra-indicações.
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(foto de Cláudia Schembri, da enseada de Santo André)
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