Belmonte é a única cidade de verdade para onde podemos nos dirigir sem precisar colocar o carro na balsa. Fica a 50 kms de distância de Santo André da Bahia. É lá que está a foz do rio Jequitinhonha – uma cidade pacata e isolada que se notabiliza pelo costume das charangas e um casario colonial da época que o lugar era rico e importante (a época áurea do ciclo do cacau).
Estávamos com visita em casa – Jorge Bittar, um paulista amigo de Cláudio – por isto decidimos mostrar os arredores, sem saber que justo naquele dia acontecia a terceira edição da festa chamada de “A maior moqueca do mundo”
A receita é assim:Ingredientes
700 kgs de peixe
15 quilos de alho
65 litros de leite de coco
15 litros de dendê
12 litros de azeite
12 quilos de alho
70 quilos de cebola
Demais ingredientes. Sempre em dose suficientes para servir um batalhão.
Modo de fazer:
Convide a população e os turistas para fazer a limpeza dos peixes, depois jogue tudo numa panela especial de 1,5 metro de diâmetro e 1 metro de profundidade (só serve se for confeccionada pela Dona Dagmar, a ceramista mais conhecida do lugar), mexa, ponha pimenta ao gosto baiano e convide o Netinho da Beija-Flor para dar um show na praça da matriz.
Acompanhamento: a juventude de Belmonte, que desfila pelas ruas suas cores e alegria.
fotos de Cláudio Calmon
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