sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

teatro em santo andré

Fomos ver a apresentação do grupo de teatro que está se criando no Centro Cultural, no último dia da programação. Foram 3 dias de espetáculo teatral – no terceiro, foi preciso fazer uma sessão extra, pois a primeira estava com a lotação completa.   Os seis atores-em-formação que conseguiram chegar até o dia da estréia -- uma vitória -- pois passaram por uma fase árdua de trabalho;  soube que os ensaios foram rigorosos.  Uma turminha que mereceu os aplausos recebidos.
Fiquei emocionada ao não reconhecer os jovens no palco. Explico melhor:  morando num vilarejo vejo-os com freqüência no meu cotidiano. Ontem, porém, foi como se não os reconhecesse -- simplesmente porque estavam representando.   Conseguiram se tornar personagens, olha que legal.  Sei que estão no início – mas que bom começo!   Outros pontos positivos, a meu ver, foi o bom uso da iluminação, a harmonização entre os textos e a música e o uso interessante da mídia eletrônica (TV).
Que arte efêmera, o teatro. Diferentemente do cinema ou da literatura que nos permitem rever o mesmo filme ou reler o mesmo livro quantas vezes quisermos, o teatro termina no momento mesmo que as luzes são acesas e os personagens desaparecem.
Quando os atores se retiram, o teatro termina. Não sobra nada “físico” como uma pintura ou escultura, ou mesmo um disco. Filmar serve apenas como registro, mas teatro filmado não é a mesma coisa. 
É a proximidade com os atores que torna tudo misterioso e vivo.

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