Na semana passada exibimos o filme “A rede social” (The Social Network) no ciclo “Cinema sob as estrelas” que acontece no Restaurante Casapraia toda sexta-feira. Foi uma surpresa ver aquela espectadores atentos -- a casa estava lotada. Havíamos assistido um pedaço do filme em casa, sabíamos que os diálogos se sucediam num ritmo vertiginoso. É um filme que não dá para divagar, você não vai entender nada se não prestar atenção. Pensávamos que as pessoas iriam se distrair e “voar” naquele ambiente gostoso de coqueiros, estrelas e brisa do mar. O filme conta como Mark Zuckeberger fez para criar o Facebook, o maior site de relacionamentos que a internet já viu na sua curta vida. Hoje, os sites de relacionamentos são um meio de comunicação até mais popular do que os serviços de email.
Ao contrário de outros meninos prodígio, Zuckerberger não inventou o site na garagem de sua casa, mas na universidade de Harvard, logo depois de ter levado um fora de uma menina. Um tanto embriagado, começou a trabalhar no novo projeto naquela mesma noite. “Preciso tirar Jessica de minha cabeça, escreveu em seu blog.” Poucas horas depois, o Harvard Facemash estava no ar, sendo uma brincadeira de mau gosto para os colegas feiosinhos que tiveram as fotos de suas faces colocadas lado a lado com rostos de animais. Zuckerberger foi chamado à Diretoria e levou uma advertência. “As pessoas são mais voyeurs do que eu pensava”, disse.
Ao contrário de outros meninos prodígio, Zuckerberger não inventou o site na garagem de sua casa, mas na universidade de Harvard, logo depois de ter levado um fora de uma menina. Um tanto embriagado, começou a trabalhar no novo projeto naquela mesma noite. “Preciso tirar Jessica de minha cabeça, escreveu em seu blog.” Poucas horas depois, o Harvard Facemash estava no ar, sendo uma brincadeira de mau gosto para os colegas feiosinhos que tiveram as fotos de suas faces colocadas lado a lado com rostos de animais. Zuckerberger foi chamado à Diretoria e levou uma advertência. “As pessoas são mais voyeurs do que eu pensava”, disse.
Virou uma celebridade na escola e chamou a atenção de outros 3 colegas que estavam elaborando um site parecido. Mark concordou em ajudá-los, só que passou a perna neles e em janeiro de 2004 registrou o endereço thefacebook.com apenas no seu nome. Gerou um processo judicial. Outra batalha jurídica foi com o brasileiro Eduardo Saverin, um carioca radicado nos EUA desde os 13 anos de idade. Saverin e Mark investiram mil dólares cada um e os dois passaram 45 dias totalmente imersos no trabalho. O Facebook surgiu em 4 de fevereiro de 2004 e em 3 meses já tinha 200 mil estudantes inscritos. Os dois investiram mais 20 mil dólares e saíram em busca de investidores. Quem ajudou na parte de financiamento foi outro ex-menino prodígio, o Sean Parker, o criador do Napster, o primeiro site global criado para baixar música da internet. Aquele que provocou um tsunami na indústria fonográfica. Sean contou à revista Rolling Stone que Zuckerberger foi de pijama e chinelos para um encontro com os diretores de um fundo de investimento. A história vai se desenrolando até chegar aos números de hoje: a empresa vale bilhões de dólares e tem 500 milhões de participantes.
Não se fazem mais bilionários como antigamente pelo menos no que tange à idade (esses que saem do Vale do Silício são muito jovens, pós-adolescentes) e à rapidez de acumulação do capital. Já a ganância e a falta de escrúpulos parecem ser as mesmas, se é que o filme conta a história direito.
Não se fazem mais bilionários como antigamente pelo menos no que tange à idade (esses que saem do Vale do Silício são muito jovens, pós-adolescentes) e à rapidez de acumulação do capital. Já a ganância e a falta de escrúpulos parecem ser as mesmas, se é que o filme conta a história direito.
(fontes: Revista Negócios e Tiago Dória weblog)
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