foto de Nina Leen |
Chovia a cântaros quando a mulher do Chicó começou a sentir as primeiras dores do parto. Mal passara de meia-noite. Corajosamente, ela preferiu suportar as primeiras contrações em casa, na roça. Apesar do nome “roça” evocar um lugar distante do litoral, a roça de Chicó fica perto do mar daqui de Santo André. Tanto que ele veio a pé até nossa casa – talvez seja uma hora de caminhada rápida. Quando a campainha tocou a primeira vez, Cláudio ouviu, murmurou algo ininteligível. O som da voz dele me despertou. Ao segundo toque da campainha, nos levantamos da cama para ver quem chamava tão cedo ( e naquela chuva...). Saíram os três para Belmonte: a mulher grávida, o Chicó e o Cláudio. Poderiam ter chamado a ambulância de Cabrália, porém o serviço não responde a quem deseja ser atendido no hospital de Belmonte (é outro município). E como o casal já tinha acertado o parto com o médico de Belmonte, o jeito foi pedir ajuda, porque naquela situação não dava mesmo para ir de ônibus, não é? O menino se chamará Ariel.
No final dessa mesma manhã tomamos a balsa de Cabrália para outro programa inusitado: ser entrevistado na rádio. Isso nunca nos acontecera antes. Quem convidou foi o Ray Rangel, um programador cultural local: atua no rádio, no jornal do Sol, nas festas praianas da “Confraria dos Artistas”... A rádio é a 104.9 FM, chama-se “Mãe Terra” e o programa era o “Cabrália Meio-Dia”. Uma pequena sala pintada de branco, equipamento de computador, microfones, os locutores... Conversamos sobre o Cine Cajueiro, sobre os veleirinhos que foram feitos em Santo André para a escolinha de vela e as atividades culturais que são promovidas pelo Centro Cultural e pelo IASA.
Foi um dia diferente.
No final dessa mesma manhã tomamos a balsa de Cabrália para outro programa inusitado: ser entrevistado na rádio. Isso nunca nos acontecera antes. Quem convidou foi o Ray Rangel, um programador cultural local: atua no rádio, no jornal do Sol, nas festas praianas da “Confraria dos Artistas”... A rádio é a 104.9 FM, chama-se “Mãe Terra” e o programa era o “Cabrália Meio-Dia”. Uma pequena sala pintada de branco, equipamento de computador, microfones, os locutores... Conversamos sobre o Cine Cajueiro, sobre os veleirinhos que foram feitos em Santo André para a escolinha de vela e as atividades culturais que são promovidas pelo Centro Cultural e pelo IASA.
Foi um dia diferente.
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