terça-feira, 28 de junho de 2011

A marcha das vadias

Vi este cartaz em várias páginas do FB de amigas brasilienses

inclusive na página de minha sobrinha Sarah, estudante de desenho industrial... (Bravo, Sarinha!... sua tia aqui também participou de passeatas semelhantes na longínqua década de 70; e pelos mesmos motivos...)

A passeata foi um sucesso... mulherada, não deixem de olhar este video... é curtinho http://youtu.be/JNZpxU82gAI
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Uma das matérias que saiu na internet...
"Pouco mais de 500 pessoas participaram neste sábado (18) da Marcha das Vadias, manifestação contra o machismo e a violência contra a mulher, realizada em Brasília.
Inspirado em movimentos semelhantes surgidos no exterior, o grupo partiu do Conjunto Nacional carregando cartazes com frases de repúdio ao assédio e ao estupro, além de outros protestos.
As manifestantes contestam a visão de que roupas curtas como minissaias e decotes sirvam para provocar o assédio por parte dos homens. É o que argumenta a socióloga veterana Ana Liése, que se recusou a informar sua idade – “algo entre 20 e 100 anos”, brincou.
- As mulheres não são culpadas pelos estupros quando usam saia curta. Temos que conscientizar que crimes contra as mulheres não podem ser considerados “de paixão”, mas sim do próprio estuprador.

As manifestantes gritavam alto frases do tipo: “Estupro não é piada, machismo mata!”, “Mexeu com uma, mexeu com todas!”, “Se o corpo é da mulher, ela dá para quem quiser!”, “Ei, quero respeito, mulher não é só bunda e peito!”, entre outras.
A marcha contou também com a participação de alguns homens, que carregavam cartazes contra o machismo. Um deles, o estudante Cristian Ferreira, de 21 anos, disse que foi à manifestação por se revoltar contra violência contra as mulheres.
- O papel do homem é ser par da mulher, que é semelhante e não é mercadoria.
A manifestação foi acompanhada de perto por um efetivo de 40 policiais militares, todos homens. O comandante da operação, tenente Diego dos Santos, disse que não houve reclamação por isso e que não foram chamadas policiais mulheres por falta de disponibilidade. Não foram registrados incidentes, conforme a polícia."

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