quinta-feira, 9 de junho de 2011

o quarto retrato de Ana Luiza

O último dia em Natal foi passado em Ponta Negra;  isto foi ontem. Cláudio, Thalis e eu, saímos para ver o entarde-cer passar o chumbo sobre o oceano; escurecer o céu e provocar a diáspora dos surfistas -- restou um, solitário. Passeamos vagarosamente pelo calçadão da orla desta que é uma das praias-ícone da cidade. Nuvens escuras se aproximavam rapidamente anunciando uma tempestade tropical. Como nos filmes ou nos romances parecia prenunciar algo ruim; embora só sentísse paz e fraternidade naquele momento. Quando chegamos à Belo Horizonte fomos para um restaurante do aeroporto aguardar com paciência o vôo para Porto Seguro que sairia próximo à meia-noite. Cláudio ligou para a casa do irmão mais velho, o Clóvis; atendeu Eliane, sua mulher. Falou-nos sobre Ana Luiza, esta menina sobre a qual lhes contei em posts passados (aqui e ali). As notícias não poderiam ser piores: o câncer voltou; e forte; novamente, no cérebro.
Tristeza.

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