sábado, 15 de agosto de 2009

fazer o quê hoje à noite?



Quando as portas dos bares, casas e restaurantes estavam fechadas, vieram a noite escura, a cintilação das estrelas e a falta de sono nos puxar para a rua.
Perambulamos ao léu pelas ruelas do vilarejo só para encontrar tudo quieto, deserto, uma atmosfera de cidade-fantasma.
Porém, ai porém, ouvimos vozes animadas vindas da Aldeia Tangerina e percebemos um três carros parados em frente ao arco da entrada principal.
Ninguém conhecido. Turistas, provavelmente.
Sentamos, veio a cerveja.
Bebemos, chegou o primeiro amigo.
Abrimos a roda para conhecer o mais novo chegante em Santo André, o homem que comprou um terreno perto da casa dos suíços.
Bem-vindo!
Brindamos, chegou o moço de Mojiquiçaba, não o italiano, mas o de traços orientais, com um sorriso espetacular e aquela animação que lhe é típica.
Não lembro em que momento, chegou mais um conhecido, esse de Santo Antônio, com um amigo à tiracolo.
As garrafas e as risadas empilharam em cima da mesa.
Não se faz mais cidades-fantasmas como antigamente.

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