sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

visto para trabalhar em Cuba

O governo cubano anunciou seu plano para salvar a economia da ilha. Vai encolher a máquina do governo e se abrir à iniciativa privada. Meio milhão de funcionários públicos estarão desempregados nos próximos seis meses (e mais um milhão, ao longo de 3 anos). São as medidas mais radicais, desde a implantação do regime comunista em 1959. O plano prevê a entrada em massa dos trabalhadores no setor privado e  lista as 178 profissões onde eles poderão atuar.  Olha só algumas das profissões possíveis:
“Reparador de instrumentos musicais”, “poceiro” (operário que abre poços), “alugador de bicicleta”, “fabricante de cintos”, “polidor de metais”, “pedreiro”, “vendedor de vinho”, “figura folclórica” (o que será isto?), “cartomante”, “vendedor de flores artificiais”, “engomadeira”, “polidor de metais”, “cabeleleiro”, “descascador de frutos naturais”, “estofador de botões” (a pessoa que cobre botões com tecido), “tratador de cães”, “par de dança”, “dandy” (???).  Outras carreiras: “operador de compressor de ar”, “reparador de pneus”, “vendedor de bebidas não alcoólicas em domicílio”, “coletor-vendedor de matérias primas” (no Brasil, a gente chama de  “catador de lixo”), “carregador de isqueiros”...
Basta solicitar a licença para exercer uma das atividades que constam do catálogo, aguardar a permissão e ficar à espera do milagre econômico. O horizonte parece negro para pelo menos dois milhões de trabalhadores cubanos e para as suas famílias, pois eles não possuem formação adequada nem receberão financiamento para lançarem seu próprio negócio.
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(dados fornecidos pelo blog "A terceira noite")



Um comentário:

m.Jo. disse...

É muito triste a situação dos cubanos. Covardia.