sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bodas de Bronze

Aconteceu ontem, depois de  19 anos. 
Enquanto estive fora, preparou festa só pra nós dois:  jantar, vinho e vela na iluminância discreta do jardim.   “Como pequenas lâmpadas trementes/ fosforeavam na relva os pirilampos.”
No telão amarrado firme nos galhos da biribeira orquestravam-se os virtuosos do Chorinho.   Salve Pixinguinha!
Baila comigo?  
No fim da festa, ela surgiu,  linda, cantando em cima das pernas magrelas, esta cantora extraordinária que morreu embriagada em sua própria arte.... “nobody stands in between me and my man....”
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last night
listening to Amy
I wined my house  

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Pra você, Ó meu rei baiano, deixo as palavras do mineiro Rosa que Fabrícia colheu nas veredas de Paris
 “(...) sempre que se começa a ter amor a alguém, no ramerrão, o amor pega e cresce é porque, de certo jeito, a gente quer que isso seja, e vai, na idéia, querendo e ajudando; mas, quando é destino dado, maior que o miúdo, a gente ama inteiriço fatal, carecendo de querer, e é um só facear com as surpresas. Amor desse, cresce primeiro; brota é depois.”

2 comentários:

Rede Furada disse...

Ô gente, que beleza!... Parabéns!...

Unknown disse...

ARRASOU O CLÁUDIO NA PRODUÇÃO DAS BODAS, PARABÉNS PRA VCS!