domingo, 8 de março de 2009

Curtas memórias de um oito de março


De como as mulheres se organiza-
ram para formar associa-
ções pelo mundo afora.


A nossa chamava-se “Brasília, Mulher “ e tinha tudo para ser uma ONG, só que naquela época não existiam ONGs.


No vigor e entusiasmo dos 20 anos a gente distribuía panfletos feministas na plataforma superior da rodoviária da capital federal, enfrentando os olhares carrancudos de homens e mulheres.

Não lembro o que diziam os folhetos, mas às vezes me bate uma saudade da época das utopias e dos quilos de sonhos que portávamos.
Sem saudosismo: muitos destes sonhos tornaram-se realidade.
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Dia oito, o motivo:
No site (http://www.suapesquisa.com/) encontrei um breve histórico:

"No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857.”

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