Se estivesse vivo, o genial cineasta baiano Glauber Rocha, teria completado 70 anos no sábado passado. Na foto, ele aparece ao lado de Visconti e Yves Montand, durante o festival de cinema de Cannes, em 1969.
Segue algumas de suas "máximas."
"Eu sou um apocalíptico que morrerei cedo. As vezes sinto-me louco e absolutamente feliz dentro de uma infinita solidão"
"Acredito na eternidade, mas não em Deus. A morte é uma invenção da direita. A família é protestante num país católico em que todos, estou na Bahia, freqüentam os terreiros e praticam o Candomblé"
"Passei a infância na pequena Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, onde nasci e cresci lendo a Bíblia e ouvindo histórias do sertão, de matadores de aluguel e cangaceiros, que iriam virar filme. Queria me tornar um escritor, mas só tinha uma certeza: escreveria sobre minha terra. Prefiro os escritores brasileiros aos europeus"
"Nossa cultura é a macumba e não a ópera. Somos um país sentimental, uma nação sem gravata"
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