comida japonesa em São Paulo

A soma da idade dos dois não chega a trinta. O rapaz ri – rimos todos – da programação da mocinha para o dia seguinte: tomar café da manhã com amigos no MacDonalds do Shopping Morumbi, em autêntico estilo ianque, com ovos, panquecas e toicinho defumado.

Colesterol e gripe suína é coisa de jornal.

“ E que horas podemos lhe apanhar?”, pergunta a mãe.

“Lá pelas oito está bem” (da noite).

Um dia inteiro de café da manhã.

A menção aos ovos, me fez lembrar o almoço do sábado, de cardápio oriental. Experimentei um prato num restaurante da Liberdade cujo nome jamais lembrarei. Era uma espécie de pudim de ovo quente – macio como um flan – servido numa tigelinha de porcelana pintada com flores lilases miudinhas. Com tampa, para não esfriar. Misturado ao pudim, pedacinhos de frango, cogumelos e frutos do mar. Para temperar, um caldinho de cor âmbar e cheiro almiscarado. Muito bom, mas poderia ser melhor se fosse agridoce.

Da próxima vez, vou tentar o tirashishushi de iguarias. Vem com vieiras, barbatana de tubarão, água-viva, filhotes de enguia, marisco de pedra, arenque com ovas, ovas de bacalhau e minipolvos.

Estou em treinamento para participar do seriado Lost.