A revista que lia, dizia que em Alphaville, (filme de Godard), um espião é capturado e posto a responder às perguntas de um supercomputador .
À pergunta “o que faz a noite virar dia?”, o agente secreto responde:
À pergunta “o que faz a noite virar dia?”, o agente secreto responde:
“A poesia.”
A máquina emburrou: retrucou que só sabia fazer cálculos e analisar.
Pensando nisso, fui ler poesia na casa de um amigo e tive uma surpresa linda -- estava escrito:
“para Olímpia: verão do nome” http://apaneutheneon.blogspot.com/2009/05/para-olimpia-verao-do-nome.html
Esse meu amigo antigamente era grego. Hoje, virou bibliotecário de Babel.
Como não poeto, peço emprestados os versos de Nydia Bonetti (da revista Zunai)
"SOLARES
outra vez
me ronda a poesia
agora é assim
quase uma sombra
colada em mim
não
ela é o sol
eu,
a sombra"
Um comentário:
há coisas que
só
se
calam:
o dia,
por
exemplo.
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