O próximo sábado é dia marcado na agenda para mudar de endereço (novamente); acordaremos na capital paulistana e adormeceremos na Vila de Santo André da Bahia. Tem sido nosso modo de vida nos últimos anos, trocar, a cada dois ou três meses, a roça pelo asfalto, bicicleta por metrô, a cabana nativa pelo arranha-céu -- usar sapatos, nos pés acostumados às havaianas... Um movimento pendular que nos permite viver no dia-a-dia de um povoado no litoral baiano e transitar com regularidade numa das cidades mais populosas deste planeta. Dá um pouco de trabalho, e é preciso flexibilidade e capacidade de adaptação rápida, mas a experiência tem sido boa... As malas estão abertas em cima da cama – como de costume, a do Cláudio já está organizada "ao ponto", enquanto a minha aguarda providências... Vamos nos despedindo da vibrante vida cultural de São Paulo... Por sorte, deu tempo de ver a exposição do Escher, numa sessão só para convidados, na véspera da abertura oficial. Ganhamos os convites da Geno Riva, uma amiga que conhecemos em Santo André. O Caio foi conosco e ainda encontramos a Malu. Maravilha: boa companhia, o belo prédio do Centro Cultural do Banco do Brasil e uma exposição que vem batendo todos os recordes de visitação: mais de 800 mil pessoas foram visitar as obras e instalações interativas, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Foi uma oportunidade única de conhecer o trabalho fantástico deste artista gráfico – as obras não serão emprestadas pelo Museu Escher (Holanda) durante os próximos quatro anos. O curador explicou que quando as obras ficam expostas por muito tempo, a incidência das luzes pode vir a esmaecer as cores. O objetivo do artista, ainda segundo o curador, era que as pessoas parassem em frente à obra e duvidasse dos próprios olhos. Ele conseguiu: é intrigante tentar desvendar os efeitos que geram as ilusões óticas, um traço marcante no trabalho do artista. Em uma das instalações, por exemplo, a gente olha para o interior de um cômodo através de uma janela e vê os objetos colocados em seu devido lugar; em seguida, olhando de outra janela para o mesmo ambiente vemos as coisas flutuando no ar, como se a força da gravidade não existisse..Uma terceira janela aparece pelo lado de dentro do cômodo, mas desaparece do lado de fora... Fascinante, divertido. Adorei.
Foi uma oportunidade única de conhecer o trabalho fantástico deste artista gráfico – as obras não serão emprestadas pelo Museu Escher (Holanda) durante os próximos quatro anos. O curador explicou que quando as obras ficam expostas por muito tempo, a incidência das luzes pode vir a esmaecer as cores. O objetivo do artista, ainda segundo o curador, era que as pessoas parassem em frente à obra e duvidasse dos próprios olhos. Ele conseguiu: é intrigante tentar desvendar os efeitos que geram as ilusões óticas, um traço marcante no trabalho do artista. Em uma das instalações, por exemplo, a gente olha para o interior de um cômodo através de uma janela e vê os objetos colocados em seu devido lugar; em seguida, olhando de outra janela para o mesmo ambiente vemos as coisas flutuando no ar, como se a força da gravidade não existisse..Uma terceira janela aparece pelo lado de dentro do cômodo, mas desaparece do lado de fora... Fascinante, divertido. Adorei.
essa foi a foto-clichê da Mostra do Escher... milhares de pessoas têm uma igual |
3 comentários:
EIIII, quanto tempo!
Amei as postagens sobre São Paulo. Um misto de realidades e curiosidades que povoam o imaginário de muita gente. Mistério, beleza, perigo, sutileza... linda cidade, cheia de caos, mas cheia de GENTES, de muitos JEITOS e cada um expressa sua cultura de forma tão particular e com liberdade. MUITAS GENTES, MUITOS LUGARES... cada um pode escolher o seu passeio preferido, seu lugar predileto!!! SÃO PAULO É DEMAIS!!!!
Beijos e uma Feliz e abençoada Páscoa!
Muito chocolate é bom também.
Dagui
Vi o Escher em Brasilia. Genial!!! Deve ter um tanto de TOC também.
Olá Dagmar e m.Jo.!
Sei que cada uma de vocês está num canto diferente do mundo. Mesmo assim, Boa Páscoa!
e beijos, de
olimpia
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