Moça com brinco de Pérola (Tb conhecida como a Mona Lisa do Norte) é uma das pinturas mais enigmáticas do pintor holandês Johannes Vermeer (1632-1675). Pouco mais se sabe sobre a vida deste pintor a não ser que nasceu e morreu em Delft (famosa pela porcelana azul e branca) que casou com uma certa Catarina e teve 15 filhos criados na pobreza – os rendimentos do artista eram magrinhos (provenientes do comércio da arte) e por vezes pagava as contas e comprava víveres com seus quadros. Fico imaginando a cena do peixeiro fedido, o vendedor distraído das barricas de cereais ou o camponês-feirante desta época mal saída da Idade Média, segurando uma pintura do gênio na mão, trocando-os por carne ou pão, sem ter noção de que mais tarde Vermeer perderia em importância apenas para Rembrandt e que seus quadros fariam parte do período que a crítica de arte hoje chama de A Idade do Ouro (da pintura) Holandesa.Quem era aquela moça? Não se sabe quem serviu de modelo para o retrato – alguns críticos apontam a possibilidade de ser a primeira filha do artista, Maria. Há poucos anos foi rodado um filme sobre a modelo do quadro com Scarlett Johansson representando uma jovem camponesa holandesa que se vê forçada a trabalhar na casa de Vermeer por problemas financeiros. No filme (de ficção), o artista faria desta jovem sua musa inspiradora para usar o brinco de pérola e o exótico turbante.
Quem é esta moça? Não sei seu nome nem sobrenome, mas já participei de um ritual dos índios pataxós (uma espécie de dança) onde ela se destacava pelo olhar destemido, a boca bem desenhada e o cocar de palha e losangos.
Além dos brincos.
Quem é esta moça? Não sei seu nome nem sobrenome, mas já participei de um ritual dos índios pataxós (uma espécie de dança) onde ela se destacava pelo olhar destemido, a boca bem desenhada e o cocar de palha e losangos.
Além dos brincos.
Foi na casa de Giampi e Loredana, no outeiro de Mojiquiçaba. Havia uma família de amigos nos visitando, eles também dançaram com os índios da Mata Medonha, uma aldeia pataxó famosa aqui em Santo André. Quem não conhece seu Zelito, o antigo cacique de lá ou o Juruna, seu irmão?
Um dos amigos visitantes é desenhista e cartunista – ele gostou tanto da experiência com os índios que fez esta ilustração (pincei de seu blog, o Antenakus) para simbolizar a troca que pode existir entre as diferenças.
Um dos amigos visitantes é desenhista e cartunista – ele gostou tanto da experiência com os índios que fez esta ilustração (pincei de seu blog, o Antenakus) para simbolizar a troca que pode existir entre as diferenças.
2 comentários:
amei este texto!
incrível como sua entonação é perceptível!
e parece um passeio de barco
bjos
Cara Renata,
esse seu comentário foi um dos + bonitinhos que já apareceram por aqui.
Obrigada!
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