terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nem um dia sem poesia



Era o que dizia o pequeno cartaz afixado nos vagões do metrô em Madrid
todo dia eu lia o poema que vinha abaixo daquelas linhas
um poema diferente para cada vagão.
Que idéia luminosa: ler poesia na escuridão dos subterrâneos urbanos.
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(estação Atocha)

Um comentário:

piero eyben disse...

fixo sob a terra
o canto órfico
de vagões -

jordí savall encenando,
em cordas os sons de lá -

o comprimento da linha,
sempre deixada,
inapta, mas clareira:

da minha língua,
pala-
da-
res.