sexta-feira, 19 de junho de 2009

O jogo de xadrez

Achei este lindo post no blog de uma pessoa chamada (?) Princípe Mishkin, de Coimbra, Portugal

"Cuentan que hace mucho mucho tiempo, quando ainda não existiam egípcios e tutankhamuns, os africanos fabricaram um xadrez mágico que ofereceram, por qualquer motivo que o tempo obscureceu, aos povos do norte da França. Esse xadrez continha o segredo para a imortalidade: em oito jogadas dever-se-ia atingir o xeque-mate. O jogo, porém, não era imediato e a partida levava a vida toda (mas a recompensa era toda a vida). Cada um dos quadrados do tabuleiro significa um dos sessenta e quatro elementos naturais da tabela periódica (na altura desconhecia-se a lista completa dos setenta e dois) e, desse modo, cada jogada era, na realidade, um pedaço da receita para o fabrico do elixir sagrado. As peças eram do tamanho de uma criança de três anos. O xadrez esteve nas mãos de Alexandre Magno, que o jogou ao contrário, para, como Aquiles, ter vida breve, mas ganhar fama eterna. Carlos Magno possuiu-o e, para não esquecer a receita do jogo certo, desenhou uma catedral rendilhada de pistas que só os iniciados saberiam ler, como Robespierre e Casanova. Hoje só sobra um cavaleiro branco enorme, guardado no museu de Moscovo. O governo americano (o Bureau for Paranormal Research, quiçá) ordenou escavações em busca do resto, mas sem sucesso. A estória, decorada por muitos mais pormenores, encontou-ma George hoje (...)"
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tela de John Singer Sargent

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