Agora chove, mas quando levantei da cama hoje de manhã vi os raios de um sol brilhante se esgueirando pelas frestas da porta mal fechada da varandinha do quarto. Tomei café e caminhei até a lavanderia da Rua Vergueiro cinco quarteirões para baixo, na volta virei à direita, peguei a Lins de Vasconcelos na direção Leste, ali tem um mercado de bairro, eu precisava comprar umas folhas de alface, chicória, água mineral. Quando o cotidiano ficou resolvido, saímos para passear na feirinha da praça Benedito Calixto, na Vila Madalena. Vi umas bolsinhas de pano para por níqueis com padrões fashion, feitas no capricho, achei a cara da Vera Zippin. O telefone tocou, piscou o nome Juca na telinha, ele e a Lourdes moram bem pertinho dali, foram nossa companhia de almoço e conversas sobre Santo André. Pegamos o ônibus até a estação Clínicas do metrô, no trajeto o telefone tocou novamente, era a Mônica Paoletti, a gente tentando combinar alguma coisa, talvez um cinema. Antes disto fomos tomar café na Livraria Cultura, quando olhamos de lado vimos o Klaus e o filho mais velho dele folheando livros resfetelados em poltronas vizinhas. Que coincidência. Não resisti e bati esta foto de celular (de longe, porque precisei me apressar para pegar uma rara mesa desocupada). Na quarta, vamos estar com Malu e Geno, e dessa maneira a gente vai misturando São Paulo com Santo André.
2 comentários:
Olá Olimpia
de fato, entre os cinzas de SP, acabamos criando nossos pequenos cantos. Eu tb. vivo entre esses lugares: trabalho na Paulista, compro CD na Livraria Cultura, vou ao Reserva Cultural - tudo a menos de 15 minutos de casa... Ao mesmo tempo, adoro o anonimato, a multidão, a diversidade, o sentimento de perder-me... Vai entender. Bj. Guiomar
Guiomar, seu comentário não poderia ser mais oportuno. Até porque você também faz parte desta mistura de cidades.
bj
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