segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Jorge Pontes, prefeito de Santa Cruz Cabrália


Excertos da entrevista que o Ray Rangel fez com o novo prefeito de Cabrália.
-------------
O que Cabrália pode esperar de Jorge Pontes? Todos nós sabemos que não existe “salvador da pátria”. A última vez que se criou essa imagem foi na eleição de Collor e a gente viu no que deu. O que nós nos propusemos a fazer e todos entenderam e nos apoiaram, foi construir uma cidade juntos, pois a cidade pertence a todo o povo que nela mora. Tenho cruzado com as pessoas sem aquele pessimismo que se via meses atrás. Notamos uma aura de esperança nas pessoas que ainda comentam: “isso vai acabar, ano que vem vai melhorar”. Posso antecipar, sem medo de errar, que quem votou em Jorge Pontes não se arrependerá. Nós temos belos projetos e iremos construir essa cidade, juntos, isso é um compromisso de campanha. O povo acredita nisso, a gente sente nas ruas, em todos os lugares

Em que situação você espera encontrar a prefeitura de Cabrália? O que mais nos preocupa agora é a situação de inadimplência da prefeitura com relação aos servidores públicos. Espero sinceramente que o gestor atual seja mais responsável. Que tenha aprendido a lição que a Justiça tem lhe mostrado, já que nem seu registro da candidatura obteve sucesso. Que cumpra com sua obrigação que é pelo menos pagar o servidor até 31 de dezembro. Acredito que a comunidade inteira tem percebido que nos últimos quatro anos houve uma tremenda irresponsabilidade, muito embora tenhamos a Lei de Responsabilidade Fiscal. Agora mesmo fomos surpreendidos pela demissão em massa de quase trezentos servidores - quando na verdade pela legislação eleitoral ele estaria impedido de fazê-lo. Por força de uma medida liminar foi obrigado a reintegrá-los. Ele contratou, o pessoal trabalhou na campanha dele, e agora se viu obrigado a readmiti-los e pagá-los, o que é mais grave. A Lei de Responsabilidade Fiscal é dura com relação aos gestores que cometem erros. A lei é clara, não podem ficar débitos pendentes para o exercício seguinte sem que haja o correspondente saldo de caixa. Baseado na lei isso nos dá um certo conforto, mas a pergunta é: será que o gestor vai cumprir o que a legislação determina? Eu espero que ele cumpra, até porque poderemos herdar uma situação que inviabilize o primeiro ano do nosso governo por dívidas passadas.

Como será o período de transição?
O Tribunal de Contas dos Municípios baixou uma resolução que obriga os atuais gestores a fazerem a transição através de comissões com pessoas da prefeitura e de nossa confiança. Teremos acesso aos extratos bancários, folha do pessoal, precatórios, enfim, todo o retrato da administração. Isso feito teremos uma radiografia da situação para que possamos nos programar e montarmos nossa equipe.
Vamos voltar a ter uma Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, com departamentos que funcionem, que tenham autonomia para planejar e executar nossa política de cultura e da mesma forma o esporte.

Nenhum comentário: