sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Visita ao Banco Central do Brasil


Ontem, por volta das quatro da tarde, fiz um longo trajeto a pé na Avenida Paulista para ir até o Banco Central apanhar o crachá de aposentada que eu solicitara em setembro.

Aqui em São Paulo, nós, os aposentados, pagamos meia-entrada em cinemas, teatros, museus... Uma maravilha! Meu marido tem e eu morro de inveja.

As portas do Banco estavam fechadas, mas como são de vidro notei que havia vários guardas da segurança à entrada. Um deles me apontou o interfone. Expliquei o motivo pelo qual precisava entrar. Ele perguntou se eu era funcionária.

-- “Já fui, agora estou aposentada”.

-- “Senhora, funcionários e aposentados precisam apresentar o crachá.”

-- “Não tenho ainda, moço, vim justamente para pegar o meu, lá no terceiro andar, setor de pessoal.”

O rapaz pensou, pensou, confabulou com outro, chamaram um senhor que parecia ser o chefe e finalmente me deixaram entrar para apanhar o crachá que estavam me exigindo.

Aquela velha estória do cachorro mordendo o rabo.

Depois de apresentar o RG para as moças do saguão, cheguei, finalmente, ao elevador. Subiu comigo um simpático colega; logo entabulamos uma conversa, e quando saímos do elevador ele parou um pouco para me contar uma piada.
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Piada: uma Velhinha e um Velhinho estavam deitados. O sujeito se levanta para ir à cozinha e a mulher aproveita para pedir-lhe duas bolas de sorvete com cobertura de caramelo; pede para o marido anotar, assim não esquece.

“Não precisa, diz o Velhinho. Isso eu consigo lembrar”

“O problema é que eu também quero umas castanhas raladinhas por cima, e umas 4 ou 5 daquelas jujubas novas.... anota, por favor.”

O Velhinho teimou, teimou, não anotou e errou feio: trouxe-lhe uma omelete caprichada. Mesmo assim, levou bronca:

“Eu não disse que você ia esquecer das torradas?!”

Voltando ao terceiro andar: nada de crachá. Fui encaminhada para o DESEG (Departamento de Segurança?). Lá fui atendida por uma moça jovem, bonita, de olhar inteligente. Perguntou-me se eu lembrava da minha matrícula do Banco (será que alguém esquece?). Lembrei, claro: o CPF e a matrícula do Banco, a gente jamais esquece.

Anotou os dados e agora recebi seu email, gentil e atencioso.

Meu crachá não ficou pronto ainda.

Esqueceram de fazer.

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