segunda-feira, 24 de maio de 2010

Josie Lins no Butão

O redefurada continua a rodar o mundo com os pés e os olhos dos amigos. Desta vez quem me ajudou foi a m.Jo. a dona deste blog. Nós morávamos na mesma rua em Brasília, durante algum tempo. Lembro sempre que nossas filhas praticavam equitação naquela época e ela não se incomodava de levar as duas. Sorte minha e de Camila.
m. Jo é uma viajante e tanto, conhece 34 países e 224 cidades entre as quais – advinhem – Santo André da Bahia, que mesmo sendo apenas um povoado é um lugar especialíssimo. O post da minha amiga é sobre o Butão, mas poderia ser sobre Sikkim ou Darjeeling, lugares que parecem saídos diretamente das histórias de Sherazade...
"O Butão é um país curioso, que começou a receber turistas há pouco tempo. A primeira coisa que me chamou a atenção é haver um portão de entrada, na fronteira com a Índia. Quase um arco do triunfo, todo trabalhado em madeira, cuidadosamente pintado. Eu estava dentro do ônibus, não consegui uma boa foto. Existem apenas três pontos de fronteira terrestre, todos com a Índia. Este é o de Phuntsoling.
Depois... vêm as roupas masculinas. Uma espécie de roupão. As dobras das mangas são usadas como bolsos e quase todos os homens usam.
A cidade da foto é Thimphu, a capital. Fica em um vale, como todas as demais cidades que visitei. É só o que se vê: vales e picos altíssimos. Existem algumas hidroelétricas, e a economia baseia-se na venda de energia para a Índia.
As construções obedecem ao padrão tradicional, são cheias de bordadinhos e trabalhos em madeira. O código de obras é rigoroso, nada de modernices exageradas. Pinturas nas casas e muros são freqüentes, com muitos falos pendurados nos telhados, balançando ao vento... O animal é o Takim, só existe por lá. Na verdade, é o único animal do Jardim Zoológico de Thimpu. Em 1991, atendendo a uma reivindicação popular, o rei mandou abrir as portas das jaulas e libertar todos os bichos. Manter animais em cativeiro envergonhava os budistas butaneses. Só ficou o Takim, porque precisava de proteção contra seus muitos predadores.
A outra foto é do Punaka Dzong Dzong, um edifício lindo, de 1673, onde funcionam um mosteiro budista e a administração regional. Fica na junção de dois rios, um rio macho, mais rápido (à esquerda) e um rio fêmea, tranquilo (à direita). Coisas do Himalaia."
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Obrigadíssima, m. Jo! Acabei de fazer minha malinha para viajar amanhã cedo -- agendei um táxi para nos levar ao aeroporto às 5 horas da manhã. É um vôo diurno para Nova York. Depois dos depoimentos de Lola (Jhadpur), da Soninha (Teerã) e do seu (Butão) estou achando minha viagem muito sem imaginação... Bem, acho que não vou conseguir colocar posts por lá... nem computador vou levar. Conto com a ajuda de vocês... quem mais poderia ajudar o blog a viajar ?
Foto de Santo Antônio e Guaiú também vale...

3 comentários:

m.Jo. disse...

Boa viagem, Olímpia.
Nova Iorque é tudo de bom, mereceria o status de patrimônio da humanidade. Divirta-se e volte cheia de novidades prá contar.
Bjks

Anônimo disse...

Se procurar com cuidado, aposto que em NY tem um mundo de eXotismo tal qual esse relatado aí no blog. Tudo num lugar só!

olimpia disse...

Eh verdade, amigo (amiga?), principalmente quando se trata de restaurantes e etnias :)