Um dos passeios que mais gostei até agora foi passear de carro com Cláudio, Pedro e Yumi pelo estado de Nova York. Passamos um dia inteiro vendo as pequenas cidades do interior no countryside próximo à metrópole. Bateu uma nostalgia, porque morei nesta região (Nova Inglaterra) quando tinha 17, 18 anos -- foi uma experiência muito boa, mudou minha vida. Acho as árvores das florestas brasileiras lindas -- Mata Atlântica, Amazônia -- mas é inegável que as florestas do hemisfério norte também são belíssimas. Ficamos contemplando-as por algum tempo no mirante de um lodge bastante amigável - entramos na base da ousadia e ninguém reclamou, nem sequer fez cara feia. Em compensação, na volta paramos num restaurante-bar para irmos ao banheiro e embora tivéssemos comprado água e café fomos tratados com muita má vontade, quase rudeza. Também, o que se pode esperar de um lugar que proíbe os clientes de entrarem de camiseta regata, mesmo no verão? Qual o problema em mostrar os ombros? Não era um lugar sofisticado, ao contrário, era mais para o tosco, escuro e com uns tipos mal encarados, pareciam saídos daqueles filmes policiais classe B, passados no Bronx. Que por sinal mudou - apesar de continuar sendo o bairro mais pobre da cidade não é mais tido como perigoso. Tem mais áreas verdes do que os outros bairros e está sendo remodelado, ou melhor, estava, porque com a crise do capitalismo vimos muitas construções paradas por falta de verba.
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