quinta-feira, 20 de novembro de 2008

a profissão de estilista




Visitei a exposição da artista belga Isabelle de Borchgrave que apresenta uma coleção de réplicas de trajes históricos, em tamanho natural ( forma tridimensional), feitos de papel, com técnica de tromp l'0leil.

Isabelle reproduz estampas de vestes históricas (claro que havia um vestido de Maria Antonieta e vários de Coco Chanel), os bordados, as estampas, os sapatos, tudo é perfeito.
Percorri a galeria da FAAP com essa moça que mora na Alameda Itú -- e tem chão em Santo André -- o que só acrescentou prazer, pois além de bom gosto e criatividade, ela sabe um tanto sobre a história da moda. E como sou curiosa pra tudo...
A exposição vai além: a gente não pode deixar de sentir a questão do tempo, da impermanência da moda, da transitoriedade do papel e de tudo que tem vida.
Como diz o texto de Denise Pollini, no catálogo da exposição: “ao recriar modelos significativos da história da moda no papel, retirando a morbidez da memória do corpo que os habitou e a lembrança da perda, ela retira também o aspecto frenético da moda e nos apresenta a possibilidade da contemplação, como se pudéssemos parar por um instante o carrossel delirante da moda."
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Camila, você foi muito lembrada.

Um comentário:

Camila disse...

mmmmm...tipo de programa que eu iria adorar!!!!!!!!!!